Na indistinção entre o público e o privado está a origem de uma socialização familiar, doméstica e afetiva, impedindo as condições para uma real gestão da coisa pública. Procura-se revelar a condição de interferência política na composição dos fatores determinantes da escolha de quem deve ocupar o cargo público de diretor de escolas, considerando-se, em especial, situações de compadrio e influência política do candidato.
Esse procedimento caracteriza o fenômeno como clientelismo, por meio do qual políticos profissionais oferecem ajuda pública ao alcance como cargos, empregos e recursos públicos, chancelas estatais e todo o tipo de privilégios obtidos através de seu status, em contrapartida ao apoio e fidelidade pessoal. Observa-se, pela relação de troca de favores abarcados pelo clientelismo, é fácil entender a disposição dos políticos sobre a escola pública como braço estendido do Estado onde desejam implantar ou consolidar suas influências. Concluindo-se, pode-se dizer que no Estado brasileiro, de fortes origens patrimonialistas, a difícil separação entre o domínio público e o domínio privado é ainda reforçada pelos processos clientelistas, tradicionais na gestão dos sistemas educacionais.
(Caos Markus)
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REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
SÁBADO, 17 DE MAIO DE 2014: "DOMÍNIOS NA GESTÃO EDUCACIONAL"
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