Existe uma forte conexão entre o conhecimento e o ensino. O conhecer é o modo de adquirir informações sobre tudo o que quiser e puder compreender e o ensino é transferir esse conhecimento possibilitando ao receptor captar com clareza as informações transmitidas. O conhecimento fornece diversas formas de aprendizado e saber, todavia, a influência no público receptor das mensagens, junto às características do contexto social em que os processos se realizam, proporciona o exercício de um efeito diferenciado nas instituições de ensino. O processo educativo está sempre sujeito a variações, ora de forma antiquada, ora de forma moderna.
Tem-se percebido, alguns estabelecimentos de ensino mais enfatizam a forma contextualizada de algumas disciplinas, com educadores mais conscientizados aos tipos de métodos que possam ser utilizados para um melhor aproveitamento.
São questionamentos presentes entre alguns educadores, principalmente na disciplina da língua portuguesa, apreensivos com a forma de assimilação dos alunos, como captam o conteúdo programático adotado pela instituição escolar.
Constata-se o receio relacionado aos educadores e, por efeito, também, aos coordenadores escolares, ainda cometendo os erros passados, sem se importarem com o conhecimento propriamente dito, com a contemporaneidade, ignorando que os jovens de hoje não são mais aqueles do século passado, das décadas de 70, 80, quando o aluno era obrigado a decorar, entre outras disciplinas, a tabuada ensinada na matemática, e os conceitos estabelecidos na gramática, mas sem saber como usá-los.
Falta valorizar o conhecimento adquirido pelo ser humano, durante a sua formação, o seu dia-a-dia. Ao iniciar o ensino médio, o aluno não consegue se expressar de forma correta, escrever textos com coerência, usar a gramática, aprendida no ensino fundamental, nas elaborações de redações, entender o conteúdo de um texto, fazer uma boa leitura, além de apenas gostar de ler.
Esse ser humano, quando já dotado de conhecimentos da língua e da escrita, passa pelo ensino fundamental, onde lhe são ensinados regras necessárias às construções de seus textos, formais ou informais, aos modos de falar, de conceituar termos gramaticais ou matemáticos. Entretanto, o maior temor, enquanto aluno integrado ao meio, objetivando o seu futuro, uma faculdade, um emprego, uma formação técnica, é não encontrar formas de integrar as informações que lhes são apresentadas durante o ensino, desde o fundamental médio. A falta da contextualização ou de integração entre as disciplinas, é obstáculo à preparação dos discentes para o futuro almejado. E assim, nem linearidade nem transdisciplinaridade, ausente a comunicação educativa para aproximá-las, o sujeito da aprendizagem, como a viver na atemporalidade, torna-se objeto, número de duvidosas estatísticas oficiais.
(Caos Markus)
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