O desafio atual é reinventar a comunicação ordenada (desenvolvida há décadas sob uma visão restritiva), voltada agora a uma contemporânea direção, tendente a valorizar o encontro da diversidade e da diferença (por vezes em oposição ao desejo de rigidez disciplinar institucional em torno de uma só voz) e propensa à capacidade de decidir e inovar, inspirada pelos novos princípios de uma efetiva interlocução.
O entrosamento subsidia este processo, desenvolvendo e implementando alterações cada vez mais influenciadas pela aptidão em estabelecer variedade de padrões inter-seccionais, ao construírem redes criativas, alianças e parcerias articuladas entre órgãos públicos de fomento às universidades e centros de pesquisa. Além deste importante atributo, as relações internas atuarão de maneira decisiva na criação de um ambiente educacional arrojado. Adicionalmente, impõe-se instigar o posicionamento social generalizado, enfocando, em especial, a qualificação de todos os envolvidos com a Educação sistematizada.
A conservadora atitude defensiva da escola e do sistema educativo os levou a desconhecer ou dissimular o fato de que o problema de fundo está neste desafio, apresentado por um ecossistema comunicativo, do qual emerge outra cultura, outro modo de ver e ler, de aprender e de conhecer, não limitado a identificar, somente com o livro, o melhor do modelo pedagógico tradicional, reprovando o contexto audiovisual, em sua pluralidade de linguagens por múltiplos meios de transmissão, como se de resto apenas fossem recepcionadas a frivolidade, a alienação e a manipulação.
Afinal, ‘defender’ é propugnar. ‘defender-se’ é resignar-se.
(Caos Markus)
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