A Educação formal, feita dentro dos muros escolares, sempre sofreu as influências da sociedade. Mesmo quando os educadores tentam enclausurar as ações pedagógicas, fica constatado que elas são diretamente influenciadas pelo contexto social, econômico, político e cultural.
Assim, para quem é educador, a formação de cidadãos planetários deve ser uma preocupação constante, até mesmo natural, em cada atividade da sala de aula. Deve ser uma formação que transcenda a teoria, o discurso do professor e se materialize nos seus exemplos diante dos educandos. Uma visão planetária por parte do educador deve apresentar aos seus alunos a Terra como pátria e a humanidade toda como uma grande família global com
interesses em comum.
Estão distantes, mas iguais, apesar das diferenças e peculiaridades de cada povo, de cada comunidade. Se o trabalho do educador se pautar nesse interesse universal da humanidade (sem perder de vista o meio local onde está inserido), já se inicia um trabalho fundamentado na pedagogia comprometida com a busca incessante de um mundo melhor. Essa pedagogia deve ser voltada para o equilíbrio do homem no ambiente em que vive com seu semelhante, com a Terra e todas as espécies que a habitam; comprometida com um bem estar sócio-cósmico. Uma eco-pedagogia, nova abordagem pedagógica como uma possibilidade diante dos paradoxos vividos pela humanidade no século XXI.
(Caos Markus)
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