O ESTADO FIGURANTE
Se 'eros' e 'tanathos' são em nossos dias as vozes mais ouvidas, certamente isso ocorre em virtude de um veemente declínio moral da humanidade. Após a atual derrocada daquela que erroneamente conhecemos por "sociedade moderna", um novo critério moral deverá aproximar homens e mulheres, pais e filhos, irmãos e irmãs, em critério forjado no amor e no afeto recíprocos.Modificadas as relações de propriedade, normas próprias de conduta regularão a família, onde o amor seja de fato máximo princípio moral. Esta instituição, é inegável, tem progredido ou se modificado na mesma medida do maior ou menor progresso, condicionada, pois, às transformações sociais. Por isto mesmo, negar um Estado e um regime repugnantes, que se propagam através da chamada "célula mater" da sociedade é recusar a dominação para proclamar a independência. Afinal, nos seus passos evolutivos, o homem se descobrindo protagonista da evolução e dotado de singularidade notável, a permitir-lhe se relacionar com as demais criaturas,.se reconhece dotado de razão e inteligência o suficiente para organizar sua própria vida e mantê-la da melhor forma que realizada. E assim se identifica protagonista, subjugando o Estado ao papel de simples figurante.
(Caos Markus)
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