A 'guerra', um fenômeno político social, foi outrora fator essencial para impulsionar os progressos da civilização.
A partir, porém, do momento no qual os progressos da civilização deram à humanidade consciência de constituir-se um todo fundamentalmente homogêneo, os conflitos beligerantes deixaram de ser fator estimulante da evolução.
Dessa maneira, se a moral na antiguidade esteve, por um lado, reduzida à admiração pela bravura guerreira, por outro, também foi alicerçada na fidelidade à amizade, na reprovação da maledicência, da traição, da covardia e da arrogância.
Mas hoje... O que dizer da moral contemporânea? Qual o comentário sobre uma civilização que, a despeito de suas realizações tecnológicas, tem eleito como primeiríssimo argumento da sua suposta prosperidade a guerra, e dela, como alvo, o próprio homem?
A'esperança' tem sido compreendida, erroneamente, como um exagerado otimismo de pessoas desprovidas de senso da realidade.
'Esperança', entretanto, é a ambição de todos quantos acreditam na possibilidade como promessa a ser cumprida, porque lúcida, porque consciente, porque sincera.
(Caos Markus)
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