REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
SEXTA-FEIRA, 28 DE DEZEMBRO DE 2012: "O INDIVÍDUO, PEÇA DA ENGRENAGEM ESTATAL"
A forma de governo presumida do cezarismo é a destruição de toda a liberdade individual, e, nesse ponto, ninguém é mais anti-liberal, nem age como agente corrosivo da liberdade do que os socialistas. Qualquer experiência, seja no terreno político, social ou científico, tem que ser tomada pelos seus resultados. Após décadas de frustrada experiência socialista no Leste Europeu, será lícito perguntar se o povo brasileiro amaria a sua terra fora do ambiente de liberdade em que foi criado.
A resposta será negativa. O profundo horror que sacode a nação diante de regimes de exceção mostra que não será no sacrifício do socialismo o encontro da chave do interesse do nosso cidadão pelo Estado. Um governo de esquerda é, neste sentido, um governo anti-nacional: ele faz de seus concidadãos estrangeiros dentro da pátria; inimigos do Estado, pois que o Estado se torna o agente precípuo da opressão, da tirania, exercida por indivíduos que, se algumas vezes agem no interesse coletivo, muitas vezes também servem a interesses de camarilhas vorazes.
O socialismo é ridículo (já agora, pelos petistas, substituído por uma mal explicada "social-democracia") quando se bate pelo direito das minorias, pois, achando-se o direito das minorais baseado nos direitos do homem, e o socialismo sendo um vilipendiador desses direitos, que são os germes ativos, fecundos e estimuladores do progresso social; não há como possa conciliar-se dentro de um mesmo boné os direitos do homem e o seu fetichismo pelos direitos imprescritíveis, sagrados, inalienáveis do Estado. Um espírito lógico não deixará de sentir a contradição entre o respeito dos direitos do homem e toda a estrutura política do socialismo. O Estado, para o socialismo, não é o que ele é para muitos, um mal necessário, uma muralha, que o instinto de conservação social levantou para se defender do excesso de agressividade, de combatividade animal do homem, um distribuidor de justiça, de polícia, mas um tutor suntuoso, magnífico, impertinente, paternal, cheio de zelo, com olhos bem grandes, arregalados, para examinar tudo o que fazemos e o que não fazemos.
O socialismo é o reflexo da metafísica “estadista”: o indivíduo não é para ele mais do que uma peça da engrenagem do Estado; e, como a peça de uma máquina, dela dissociada não terá existência útil; o indivíduo, desde que não engrene na máquina inteligente do Estado, deixa de ser um valor social, porque só naquele conjunto, embutido dentro daquele quadro, valerá qualquer coisa.
(Caos Markus)
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