
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
QUARTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 2012: "LIBERDADES ESTRATÉGICAS"

terça-feira, 31 de julho de 2012
TERÇA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2012: "METAFÍSICA NO DIREITO DO PODER"
Conforme a tese da soberania, a obediência é um dever, posto que tal obrigação existe e somos forçados a reconhecê-la como um 'direito' de mandar, ao extremo, na sociedade'. Soberania que é, pois, o direito de dirigir as ações dos membros da sociedade. Direito que é revestido com força de obrigação, à qual todos os indivíduos são submetidos.
Com efeito, a 'obediência' é vista como 'dever' e a 'soberania' como um 'direito' ,o de comandar.O 'Poder' lança mão desse direito, embora ele não lhe pertença por princípio.
Porque, transcendendo todos os integrantes da comunidade, sendo absoluto e ilimitado, jamais poderia ser propriedade de uma só pessoa ou de um grupo de homens.
De fato, oculta no conceito jurídico de soberania, há uma máxima metafísica, formulada na indagação: quem é o titular originário deste direito?
Deve existir uma vontade suprema a reger a comunidade humana, vontade boa em sua essência, e que por isso impõe a obediência; a vontade 'divina' ou a vontade 'geral'. Da supremacia -Deus ou a sociedade- deve emanar a concretude do poder que, por seu turno, tem de encarnar essa vontade.
Será 'legítimo' se efetivar essas condições. Essa noção de soberania comporta duas vertentes: a do direito divino e a do direito popular.
Nas duas, presente o caráter original do poder soberano. Fundamento de si próprio, é por isso 'original'.
E por sua capacidade de determinar regras de sujeição, é 'absoluto'.
Assim abordada, há que se considerar a soberania como um conjunto de prerrogativas precisas, não pertencentes a mais ninguém, cujo usufruto confere a quem delas é investido no grau supremo da dominação.
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE AGOSTO DE 2012: "A VERDADE IDEALIZADA"

Na análise dos dogmas é imprescindível verificar o entendimento relacionado à 'extensão' do conhecimento humano, em justaposição à sua 'compreensão' -a compreensão da verdade. Do empirismo ao realismo, concepções diversas enxergam a maior ou a menor dimensão da 'verdade', esta passando por diferentes critérios de determinação. Pois, para o empirismo, a fonte única do conhecimento será sempre a experiência. Porém,genericamente, nota-se que o conhecimento experimental é particular e contingente, de âmbito limitado e restrito. Enquanto isso, o espírito científico procura estabelecer verdades universais, de maior amplitude que a simples experiência.Em tentativa de avanço, o 'positivismo' surge enquanto concepção filosófica a estabelecer os seus princípios nas leis fundamentadas em fatos generalizados; crê que a 'certeza' é adquirida pelas leis oriundas da experiência, não admitindo qualquer raciocínio "a priori", porque entende que só nos é possível afastar do erro mantendo contato permanente com a 'experiência', cabendo então aos nossos pensamentos a função de estudar os fatos, relacioná-los e estabelecer normas (leis). Noutro parâmetro, a 'verdade' é pleiteada no 'Idealismo' através da 'idéia' como critério do conhecimento, negando a objetividade dos dados sensíveis; atendo-se -na concepção da verdade e do mundo- à idéia que deles faz o nosso espírito. Ainda oculta nas escolas da filosofia ocidental, certamente, a 'unidade transcendental da percepção'; a idéia da consciência acima de todos os fenômenos e ligada a nenhum deles; são a causa daquilo que cedeu lugar à 'vontade', ao 'indivíduo', ao 'sujeito', à 'personalidade', ao 'ego'. A causa, enfim, do que -tendo sido vitimado por "queda de cima abaixo"- conhecemos até então por 'caráter'. Desde que a 'opinião pública' passou a ser espelho necessário a uma ficcionada 'realidade comum', a capacidade individual inerente ao ato de interpretar deixou de integrar a unidade pessoal para dar lugar à incerta, porém, mais "convincente" 'pluralidade' -numa relação de causa e efeito concomitante à morte do caráter.Hoje, seria muito difícil que um indivíduo formasse uma opinião isoladamente, porque, na origem, a opinião pública (vinda de debate público, de um processo de discussão coletiva, implícito ou explícito) influenciaria -ou até mesmo decidiria- esse indivíduo, de forma tal que este levaria sempre em conta o quê lhe ensinaram os pais, o quê pensam as pessoas de suas relações, as informações que recebe da mídia,e, ainda, a análise de um formador de opinião. A grave consequência dessa concepção é que muito dificilmente nos entregamos ao exercício da interpretação plena, aquela absolutamente livre do jugo do condicionamento ao "aprendizado", que se nos é imposto, e que de bom grado aceitamos e reproduzimos.
(Caos Markus)
DOMINGO, 12 DE AGOSTO DE 2012: "PARADOXOS DO PODER"

No fundo da essência do poder surgem conotações um tanto contraditórias.
De uma lado, o Poder deve assegurar uma ordem pacífica de convivência, mediante a aplicação de uma norma justa.
Por outro, o afã desmedido pela conservação do poder pode levar a atitudes e condutas em que a finalidade prioritária do bem coletivo acha-se abalada por interesses pessoais.
Eis, com efeito, o paradoxo do poder: a dupla circunstância de que, simultaneamente, a existência política do homem desenvolve uma racionalidade original que torna o poder uma contribuição inseparável para a humanidade, e, em outra extremidade, o poder é uma grandeza humana eminentemente sujeita ao mal, é a origem mesmo de grandes males.
De modo que concorrem no poder racionalidade e maldade.
Eis a sua surpreendente bipolaridade.
Assim, a natureza que se atribua ao poder muito dependerá tanto do momento em que se estime que ele deve surgir, como do mecanismo mediante o qual possa ser apresentado por quem o detenha.
(Caos Markus)
SÁBADO, 11 DE AGOSTO DE 2012: "REDUCIONISMO E RENOVAÇÃO"

Nestes últimos tempos, o homem não se sente satisfeito consigo mesmo, e deseja renovar-se. Mal suporta o fato de os liames do passado o prenderem e sustentarem.
Ele responsabiliza o Estado social pelo mal-estar que o incomoda, como também pela servidão ou todos os horrores que deve sofrer.
Com alguma ingenuidade, vincula a sua ideologia a esse Estado social, sonhando então com uma revolução a ser desencadeada pela modificação do regime e da pessoa.
Há os que aconselham, para depois impor, uma internacional proletária e um homem proletário, cuja dupla característica seria uma solidariedade de massa, estendida até as raízes do sentimento e do espírito, e uma atividade limitada à terra, acompanhada pela integral eliminação de toda oligarquia e de todo valor 'sobrenatural', inclusive Deus e a partir de Deus. É o suficiente este último ponto, para grave reflexão.
O homem reduzido a si próprio sofre tal amputação que, em verdade, deixa de existir; e nessas palavras já existe tão grande absurdo que ela mesmas se destroem por si, logo que proferidas. Pois, como o que não é coisa alguma por si mesmo poderá reduzir-se 'a si próprio'? Todavia, o erro não deixa de produzir os seus frutos, e ameaça os povos com a mais 'aperfeiçoada', isto é, a pior das selvagerias.
Por outro lado, impõe-se reconhecer que o mundo chegou a tal estado de desordem social e de baixeza mental a ponto de não ser mais suportável, ou, na melhor das hipóteses, não poderá suportar-se por longo tempo. Então, por que não se propor um homem, senão novo, ao menos renovado?
Não o cidadão comum, nem o discípulo de uma igreja (compreendido como alguém que faz questão apenas da exterioridade dessa instituição); nem o operário nem o burguês; tampouco o "fariseu". Contudo, o 'homem' que deixa de ser tudo isso, passando a ser o contrário, desaparecendo dentre qualquer dessas categorias.
Por concepção, que seja 'universal'. Porque, assim, não poderia constituir um governo de classe e nem dele participar, sem compromisso algum com forma de regime e de governo; inversamente, dominando ambos, impondo-se-lhes a sua efetiva liberdade.
Esse homem continua a ser livre porque considera as coisas que o poderiam impedir de ser livre como 'coisas acessórias', contingentes, suspeitas e, afinal, frívolas. Esse homem reconhece no valor a existência. E por isso suprime toda tirania, posto que destrói a própria legalidade. É a mística que se transforma, daí, em política, sem que haja razão para deixar de ser mística. Diversamente, a lei ou a experiência mais bem deduzida ou conduzida sempre deixa a inteligência inerte, desembocando, com o uso, numa gelada burocracia, desprovida do valor intrínseco à existência real.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2012: "SACRALIDADE E EXCLUSIVIDADE"
Considerado o mundo cada vez maior, constantemente inacabado, projetando-se ainda mais à frente, o esforço humano tem sido direcionado a uma conquista sem fronteiras, não apenas do Universo, contudo, do próprio homem, a fim de atingir o seu amor, isto é, a união universal que se pretende consumar.
Porque, alimento da evolução espiritual, esse amor é reserva sagrada de energia. Da libido na concepção freudiana de 'ligação', essa energia é essencial à coesão da coletividade, unidos todos os seu membros pelo vínculo do amor que dela provem.
Aqui, não mais a exclusiva libido narcísica, mas sim a extensão de seu conceito a cada partícula, resultando em somatória de todas as células, numa libido plural que busca unificar as frações da substância viva.
Coesão e dinâmica , afinal, enquanto força motriz do Universo; a evidente manifestação desse amor que - desde a junção dos átomos, da mútua aproximação dos planetas uns aos outros, até a atração do homem para o homem- faz convergir o mundo inteiro para um centro único.
O quê, no individual e no comum; no sensível e no insensível; se expressa sob forma de atração, é efeito direto desse impulso universal.
(Caos Markus)
domingo, 29 de julho de 2012
QUINTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2012: "RUGIDOS E VAGIDOS"
O rato roeu a roupa do rei de... De onde foi mesmo? E foi por isso que o rei ficou nu? Seja lá qual for a razão, ao que tudo indica, a ratoeira não funcionou. Nem adiantaria, então, súditos fingirem admiração pelo manto real, restando-lhes somente a confirmação das ruínas onde o monarca absolutamente padecia.
E tu, duvidas? Hoje só há lugar para incertezas na cabeça de quem pretende usá-la a fim de sustentar coroa, apoiado fragilmente em cetro carcomido pelos podres poderes.
Porque é ido o tempo em que havia tempo para passatempo.
Agora, plenipotenciária é a horda conclamando nomadismo ao capital sedento e insistente em permanecer sedentariamente no bolso dos fabricantes dos bolsões da cigana miséria.
Tudo facilmente inteligível, no curto-circuito-raciocínio de todos os chocados com o vertiginoso crescimento crepuscular do capim-gordura.
Não é público e notório que o mato, à noite e de dia, imita publicistas (os especializados em políticos), em nome de Deus e da rosa!?
E quem não sabe o valor decimal do dízimo tachado de taxa, utilizado, contudo, como âncora monetária no padrão dos vencimentos governamentais?
E porque quem sabe, sabe; sabemos todos o quê dizer ao déspota : "- Os ratos roeram vossa roupa, sob o manto da noite, na escuridão do vosso governo".
Ó! Herculano e Pompéia... Ó! até tu, Brutus! ? Não foste o rato preferido, o eleito senador da República em lugar do cavalo? Afinal, nem romano nem troiano, equino não havia igual à majestade de um hábil roedor.
Digas, pois, Babilônia, se juntas, Sodoma e Gomorra superariam a calígula crueldade de tão soberana
"consanguinidade". Não! Definitivamente, não!
Ora, ora! Quem foi... ... perdeu o lugar. Nas Cruzadas, o mesmo aconteceu: cavaleiros perdendo o quê para trás ficou, no galanteio de cavalheiros trovadores, com a ousadia de desbravadores que não rugiam vagidos na indolência do leão da Metro, nem sequer roíam realeza.
E não !!?
(Caos Markus)
sábado, 28 de julho de 2012
QUARTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2012: "O INJUSTO DEMOCRÁTICO"

quinta-feira, 26 de julho de 2012
TERÇA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 2012: "TIRANIA POPULAR NA IDEOLOGIA DO RACISMO"

É indispensável uma distinção entre 'raça' e 'opressão racial'.
Na natureza, encontramos as origens da raça; as da opressão racial são de caráter social. Diferença esta que parace não alterar em nada a 'ideologia do racismo', já que os seus adeptos a negam e, pior, e concebem a desigualdade social como categoria de lei natural, mesmo sob as inequívocas demonstrações contrárias, quer pela antropologia, quer pelas ciências vinculadas à História, ou a Sociologia. Todas refutam as "teorias" dos ideólogos do racismo como anticientíficas. Por si só, as diferenças naturais entre indivíduos não produzem diferenças sociais. Apenas em circunstâncias determinadas, tal correlação pode ser notada. Porque, nem a cor da pele, a natureza do cabelo, ou qualquer outra característica de raça, explicam a desigualdade de nível socio-econômico ou cultural entre pessoas de raças diferentes.Estamos diante de uma desigualdade produto da história, não da natureza.É bastante relevante uma definição correta do vínculo entre fatores biológicos e condições sociais, ainda que inegável a influência dos caracteres biológicos na vida social. Não são as relações biológicas entre os seres humanos, agrupados socialmente, determinantes estruturais e formais da própria sociedade.Homem e animal relacionam-se com a natureza de maneira diversa, obviamente. O homem é o produtor dos meios de sua existência, fato a justificar por inadmissível qualquer pretensão de se aplicar à sociedade humana leis exclusivas à esfera animal.
A sociedade marca o seu desenvolvimento em conformidade com suas peculiares leis sociais, razão pela qual a influência dos fatores biológicos é habitual e sugestivamente difusa, operando-se através do prisma das relações sociais.As próprias relações biológicas são alteradas sob a influência e em função das relações sociais.
As diferenciações raciais contêm características absolutamente irrelevantes, de pouca importância, não se prestando, por consequência, a ser uma linha divisória definida e imutável entre os vários segmentos da humanidade.Em épocas mais remotas, essas diferenças representaram algo, sim, na adaptação do ser humano às condições naturais. Mediante a transformação da natureza pelo próprio homem, contudo, tais diferenças perderam a importância. Não puderam determinar o curso da história.S ão as concretas condições de vida, as reais circunstâncias históricas, esclarecedoras do destino dos povos.No curso da história, registra-se a evolução das condições sociais a exercer crescente repercussão no desenvolvimento das raças: o tamanho das populações raciais, sua migração; a mestiçagem; dependem todas, principalmente, das condições da vida social. Efetiva demonstração dessa característica é a inexistência de raças "puras".Não obstante os obstáculos criados pela segregação racial em determinados lugares, nem por isso a mestiçagem deixa de seguir o seu rumo.Inegável, o legado cultural e a preservação das suas peculiaridades, somados à manutenção de tradições, são de relevante importância no desenvolvimento dos povos: neles despertam o sentimento de dignidade.
A dinâmica da 'continuidade' na história é, entretanto, diferente da 'continuidade' do patrimônio genético.Por tudo isto, somos compelidos à admissão de que problemas raciais e "nacionais" não serão solucionados pelo confronto ou através da divisão dos povos.
O contrário, somente a união das suas forças, progressistas, conseguirá, revolucionariamente, a superação dessas ficcionadas divergências, pela consciência de que a sociedade, essa sim, precisa, pode e deve mudar.
Também uma tirania, a segregação racial disseminada pelo povo, só traz benefícios à maior das tiranias: a da concentração econômica nas mãos de poucos indivíduos, em opressão à imensa maioria que, um tanto inconsciente dos seus atos, colabora com o continuísmo da sua própria miséria.
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2012: "A LIBERDADE QUE MATA"

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