Positivamente, para muitos pesquisadores, o pensamento da criança apresenta questões de qualidade e não de quantidade. O desenvolvimento do pensamento infantil deve ser atribuído, então, a mudanças de caráter e não a um aumento de experiências e eliminação de erros. Para esses teóricos, antes, o interesse se concentrava no que a criança não tem, o que lhe faltaria em comparação com o adulto.
Determinavam-se as peculiaridades do pensamento infantil pela incapacidade da criança para produzir pensamento abstrato, formar conceitos, estabelecer vínculos entre os juízos, tirar conclusões etc.
Em novas investigações, colocou-se no centro da atenção aquilo que a criança tem, o existente no seu pensamento, como peculiaridades e propriedades distintivas.
No entanto, deveras importante, ao avançar na acumulação de material factual, as descobertas mais modernas e mais importantes acabam resvalando por concepções pré-científicas advindas de teorias e sistemas metafísicos por elas criados.
A crítica a tal concepção enfoca o conceito de linguagem egocêntrica, considerado o ‘pensamento egocêntrico’ enquanto ligação entre o autismo puro e o pensamento racional, o realista seria uma formação tardia, produto imposto pelo exterior à criança.
Geneticamente, o raciocínio autista precederia ao realista, manifestando-se por volta dos sete, oito anos de idade. A natureza egocêntrica do pensamento da criança, nessa acepção é explicada em relação ao caráter de sua atividade, supostamente egoísta; tão regular, inevitável e estável a ponto de se manifestar independentemente da própria experiência infantil.
Nesses argumentos, a substância psicológica da criança assimilaria as influências do meio social, deformando-as segundo suas próprias leis.
Em oposição a tais considerações, é absolutamente crível negar o pensamento autístico como um ponto de partida de todo o processo de desenvolvimento humano.
A forma primária da atividade intelectual é o pensamento efetivo, prático, voltado para a realidade e constituinte de uma das formas fundamentais de adaptação a novas condições, às situações mutantes do meio exterior.
Por isso, o pensamento autístico não pode, defintivamente, ser apresentado como um estágio intermediário e transitório entre a forma primária básica e os padrões superiores nas variáveis do pensamento.
(Caos Markus)
Determinavam-se as peculiaridades do pensamento infantil pela incapacidade da criança para produzir pensamento abstrato, formar conceitos, estabelecer vínculos entre os juízos, tirar conclusões etc.
Em novas investigações, colocou-se no centro da atenção aquilo que a criança tem, o existente no seu pensamento, como peculiaridades e propriedades distintivas.
No entanto, deveras importante, ao avançar na acumulação de material factual, as descobertas mais modernas e mais importantes acabam resvalando por concepções pré-científicas advindas de teorias e sistemas metafísicos por elas criados.
A crítica a tal concepção enfoca o conceito de linguagem egocêntrica, considerado o ‘pensamento egocêntrico’ enquanto ligação entre o autismo puro e o pensamento racional, o realista seria uma formação tardia, produto imposto pelo exterior à criança.
Geneticamente, o raciocínio autista precederia ao realista, manifestando-se por volta dos sete, oito anos de idade. A natureza egocêntrica do pensamento da criança, nessa acepção é explicada em relação ao caráter de sua atividade, supostamente egoísta; tão regular, inevitável e estável a ponto de se manifestar independentemente da própria experiência infantil.
Nesses argumentos, a substância psicológica da criança assimilaria as influências do meio social, deformando-as segundo suas próprias leis.
Em oposição a tais considerações, é absolutamente crível negar o pensamento autístico como um ponto de partida de todo o processo de desenvolvimento humano.
A forma primária da atividade intelectual é o pensamento efetivo, prático, voltado para a realidade e constituinte de uma das formas fundamentais de adaptação a novas condições, às situações mutantes do meio exterior.
Por isso, o pensamento autístico não pode, defintivamente, ser apresentado como um estágio intermediário e transitório entre a forma primária básica e os padrões superiores nas variáveis do pensamento.
(Caos Markus)
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