A leitura tem como objeto, e não somente como objetivo, a fala, pois a pessoa pode falar sem necessariamente ter que aprender a ler.
Os sistemas baseados nos significados, via de regra, são pictóricos. Não dependem de uma língua específica, sendo possível sua compreensão em vários idiomas, condicionada apenas à capacidade e habilidade do leitor.
O sistema de escrita ideográfica traz consigo, em geral, significados mais abrangentes, quando comparado a outros esquemas de escrituração, passível de ser traduzido em uma única palavra ou morfema.
Já a sistematização do letramento convencionada no 'significante' depende essencialmente dos elementos sonoros de uma língua, a fim de ser lido e decifrado.
Todo método de escrita tem um compromisso direto ou indireto com os sons de um linguajar. E como os fraseados, inexoravelmente, alteram-se no decorrer do tempo, transformando a forma fônica dos vocábulos, a sua inscrição começa a ser de difícil leitura.
Historicamente, muitos ordenamentos ideográficos, uma vez formulados, incorporaram múltiplos elementos de escrita fonográfica.
O regramento alfabético está sempre procurando uma simbologia mais reduzida a termos de uso específico. Essas mitigações retornam ao sistema ideográfico.
Observa-se, as variações linguísticas levaram o registro ideográfico ao alfabético, para as formas dos símbolos e das letras, porque quem lê, lê no seu dialeto. Por esta razão, a escrita, para ser lida por outras pessoas, necessita da utilização de caracteres, com o objetivo de facilitar seja identificada a acepção.
A língua materna é o idioma do afeto, da estruturação do pensamento, da organização dos conceitos. Assim, alfabetizar alguém em sua própria língua implica em utilizar esses recursos intelectuais e psicológicos, já bem consistentemente implantados desde os seis anos de idade.
Aos que sabem falar o Português, por exemplo, a entrada na escola vai significar a aprendizagem do código gráfico da língua portuguesa, e sua interpretação.
Outros símbolos existem, evidentemente, além das letras, e eles também implicam em códigos redutíveis à compreensão intelectual, E igualmente permitem algum tipo de "leitura". Os sinais de trânsito, por exemplo: basta olhá-los para entender o seu significado, cuja descrição, oralmente ou por escrito, precisaria, não raramente, de muitas palavras e frases.
As placas se constituem em escritas apoiadas no significado, sem preocupação com o enunciado linguístico, mas sim às inferições do valor semântico da mensagem.
A escrita, todavia, é constituída por signos linguísticos, e tem como escopo precípuo a circunstância de alguém ler o que está escrito. A leitura é condicionada, então, pela escrita, isto é, a interpretar o pensamento de quem redige.
O reconhecimento, a compreensão textual não se reduz à somatória dos significados individuais dos ícones.
Decorrem da interação entre esses modelos imagéticos na frase, no período, na composição, de acordo com as regras gramaticais e ortográficas. Além disso, a leitura é uma interpretação das ideias e sentimentos do autor, e não uma mera decifração mecânica da lexicografia.
Os referenciais podem ser interpretados pela expressão oral ou decifrados através de significados. Esses significados são conjecturados ao nível de palavras-chave.
A escrita, pois, para ser classificada como tal, imprescinde de um rumo bem definido: fornecer subsídios para quem leia.
Significantes e significados, em grande número, já fazem parte, evidentemente, do lastro linguístico do aprendiz quando ele chega à fase de alfabetização.
Na escola, a língua materna ganhará um novo instrumento sinalortográfico, qual seja, a forma escrita. A criança, portanto, deverá perceber o enriquecimento oferecido por essa informação, expressando-se, agora, tanto no nível da oralidade (verbal) quanto no nível da sofisticação maior da grafia do pensamento.
De fato, a escrita oferece ao pensamento uma apresentação visual, estética, com o passar do tempo continuamente mais elaborada.
(Caos Markus)
Os sistemas baseados nos significados, via de regra, são pictóricos. Não dependem de uma língua específica, sendo possível sua compreensão em vários idiomas, condicionada apenas à capacidade e habilidade do leitor.
O sistema de escrita ideográfica traz consigo, em geral, significados mais abrangentes, quando comparado a outros esquemas de escrituração, passível de ser traduzido em uma única palavra ou morfema.
Já a sistematização do letramento convencionada no 'significante' depende essencialmente dos elementos sonoros de uma língua, a fim de ser lido e decifrado.
Todo método de escrita tem um compromisso direto ou indireto com os sons de um linguajar. E como os fraseados, inexoravelmente, alteram-se no decorrer do tempo, transformando a forma fônica dos vocábulos, a sua inscrição começa a ser de difícil leitura.
Historicamente, muitos ordenamentos ideográficos, uma vez formulados, incorporaram múltiplos elementos de escrita fonográfica.
O regramento alfabético está sempre procurando uma simbologia mais reduzida a termos de uso específico. Essas mitigações retornam ao sistema ideográfico.
Observa-se, as variações linguísticas levaram o registro ideográfico ao alfabético, para as formas dos símbolos e das letras, porque quem lê, lê no seu dialeto. Por esta razão, a escrita, para ser lida por outras pessoas, necessita da utilização de caracteres, com o objetivo de facilitar seja identificada a acepção.
A língua materna é o idioma do afeto, da estruturação do pensamento, da organização dos conceitos. Assim, alfabetizar alguém em sua própria língua implica em utilizar esses recursos intelectuais e psicológicos, já bem consistentemente implantados desde os seis anos de idade.
Aos que sabem falar o Português, por exemplo, a entrada na escola vai significar a aprendizagem do código gráfico da língua portuguesa, e sua interpretação.
Outros símbolos existem, evidentemente, além das letras, e eles também implicam em códigos redutíveis à compreensão intelectual, E igualmente permitem algum tipo de "leitura". Os sinais de trânsito, por exemplo: basta olhá-los para entender o seu significado, cuja descrição, oralmente ou por escrito, precisaria, não raramente, de muitas palavras e frases.
As placas se constituem em escritas apoiadas no significado, sem preocupação com o enunciado linguístico, mas sim às inferições do valor semântico da mensagem.
A escrita, todavia, é constituída por signos linguísticos, e tem como escopo precípuo a circunstância de alguém ler o que está escrito. A leitura é condicionada, então, pela escrita, isto é, a interpretar o pensamento de quem redige.
O reconhecimento, a compreensão textual não se reduz à somatória dos significados individuais dos ícones.
Decorrem da interação entre esses modelos imagéticos na frase, no período, na composição, de acordo com as regras gramaticais e ortográficas. Além disso, a leitura é uma interpretação das ideias e sentimentos do autor, e não uma mera decifração mecânica da lexicografia.
Os referenciais podem ser interpretados pela expressão oral ou decifrados através de significados. Esses significados são conjecturados ao nível de palavras-chave.
A escrita, pois, para ser classificada como tal, imprescinde de um rumo bem definido: fornecer subsídios para quem leia.
Significantes e significados, em grande número, já fazem parte, evidentemente, do lastro linguístico do aprendiz quando ele chega à fase de alfabetização.
Na escola, a língua materna ganhará um novo instrumento sinalortográfico, qual seja, a forma escrita. A criança, portanto, deverá perceber o enriquecimento oferecido por essa informação, expressando-se, agora, tanto no nível da oralidade (verbal) quanto no nível da sofisticação maior da grafia do pensamento.
De fato, a escrita oferece ao pensamento uma apresentação visual, estética, com o passar do tempo continuamente mais elaborada.
(Caos Markus)
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