Os indivíduos possuem traços distintivos prevalentes em determinadas situações, ressaltando-se por isso a importância do contexto social no qual estão inseridos, principalmente porque, ainda, alguns aspectos na singularidade do caráter são considerados positivos ou negativos, conforme o seu grupo social. Nota-se, as próprias idiossincrasias psicológicas de cada um podem ser modificadas e desenvolvidas, sob influência do meio.
É generalizada uma conjetura subjacente a respeito da personalidade humana, isto é, um elenco de crenças e inferências acerca de alguém. Comumente, a partir de um único aspecto atribuído, são meramente deduzidos muitos outros, sem qualquer prévia informação. Por exemplo, ao concluir-se que uma pessoa é 'inteligente', possivelmente vários atributos, como 'competente', 'criativo', 'eficiente' (e outros sinais não necessariamente co-relacionados entre si) a ela também serão creditados.
Essa teoria implícita da personalidade pode ser constatada através de ideias amplamente compartilhadas entre segmentos identificados, não obstante, por
diversificadas particularidades.Trata-se de supergeneralização de um indício para toda uma classe ou aglomerado de pessoas, provavelmente vinculada aos sistemas de crenças e valores dominantes: o estereótipo. Este se constitui em uma grande fonte de erros na percepção social, utilizado equivocadamente como discernimento verdadeiro na pluralidade, pois, excludente, apenas padroniza pensamentos, sentimentos e atitudes.
(Caos Markus)
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