No percurso da vigilância e punição, quando o aprisionamento torturante, hoje, não é o do corpo, mas o da alma; no enredo do contraste entre o "moderno" e o "atrasado", onde o desenvolvimento "prodigioso" da ciência nada resolveu; seguimos na trilha-trama do espetáculo, o lugar do olhar iludido e da falsa consciência, da unificação realizada tão-somente por uma linguagem oficial da separação generalizada.
E o fazemos numa ampliada perspectiva de Michel Foucaut (Vigiar e Punir, 1975), na senda de Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo, 1932), diluídos na descrição de Guy Debord (Sociedade do Espetáculo, 1967).
Acompanhando sem hesitações o nosso tempo, preferindo a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser; logramos projetar o nosso mais hostil espectro.
Agora já somos, um a um, a própria espetacularização individualizada.
Na economia desenvolvendo-se para si própria, no reflexo da produção das coisas, cada um já é matéria-prima do objeto a substituí-lo em seu crepúsculo enquanto sujeito.
(Caos Markus)
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REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
domingo, 18 de maio de 2014
SEXTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2014: "CREPÚSCULO"
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