REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 24 de maio de 2014
SEGUNDA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2014: "ESFORÇO, HABILIDADE, EXPECTATIVAS"
Segundo a teoria da atribuição, os alunos têm suas atitudes influenciadas por suas explicações causais e expectativas, gerando em muitos casos sucesso ou fracasso. Quando, por exemplo, diante de uma disciplina, o aluno considerar sua aprovação restrita apenas ao que ele fizer, sua forma de agir será significativamente diversa, se comparada com o desempenho circunscrito à conceituação do professor, supondo, então, como plausível realidade a hipótese de ser perseguido e, ao final, reprovado.
Sob determinadas circunstâncias, o aluno pode adquirir a chamada impotência ou desamparo ‘aprendido’, ou seja, a sensação de fracasso antecipado, independentemente do seu maior ou menor desempenho, da sua absoluta ou nenhuma aplicação. Neste caso, o indivíduo não visualiza uma relação controlável por ele, determinando fortemente suas ações futuras.
Falsas expectativas do professor o levam a comportamentos cujas influências serão determinantes no futuro comportamento do aluno .
Quando são avaliadas as atividades dos outros, em geral, se dá mais importância ao esforço do que à habilidade, no caso de se estabelecer punição ou recompensa. Em situações de sucesso, atribui-se sua causa ao esforço, recompensando-se mais o indivíduo do que se o êxito for atribuído à habilidade. Já no fracasso, pune-se com maior rigor se for considerado como sua causa a falta de esforço maior do que a de habilidade.
Parece haver duas razões para a discrepância entre ‘habilidade’ e ‘esforço’ como determinantes de recompensa e punição. Primeiramente, atribuições de esforço provocam uma resposta automática, impregnada de fortes sentimentos morais: tentar atingir um objetivo valorizado socialmente é algo que se “deve” fazer. Em segundo lugar, ‘recompensar’ e ‘punir’ esforço é instrumental para mudar comportamento, visto acreditar-se no ‘esforço’ como condição sujeita a controle volitivo. Por outro lado, ‘habilidade’ é percebida como não volitiva e relativamente estável e, por efeito, não suscetível a tentativas de controle externo.
Ainda, determinadas capacidades (de estabilidade ou instabilidade) afetam as expectativas associadas ao desempenho. Mas o esperado como resultado também influencia no momento de se indicar causas do fracasso e do sucesso, constituindo-se um processo dinâmico.
As expectativas dependem da ‘percepção de habilidade’ versus a ‘dificuldade percebida’ da tarefa, mais a estimativa do esforço pretendido e da circunstância antecipada. Elas são fortemente determinadas pelas experiências anteriores.
Em função deste processo, é de inestimável utilidade o estudo da relação entre as designações, notadamente segundo os pressupostos do modelo cognitivo baseado em referenciais “autorais” aplicáveis aos educandos, e a motivação de discentes e docentes tendo como foco tão-somente o cumprimento e a co-respectiva conquista (aprovação) do aluno.
(Caos Markus)
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