Enquanto teoria de aprendizagem social, é legítimo postular a tendência em realizar algum comportamento como, em parte, desdobramento da expectativa de que a resposta será seguida de reforço. Esta expectativa tem duas determinantes: a específica, baseada na contingência entre a resposta e o reforço, isto é, ‘o comportamento do sujeito (resposta) é a causa desse recurso’, e a generalizada, qual seja, a crença relativa à ‘probabilidade de subsídio para uma classe de comportamentos relacionados entre si’.
Nesta conceituação, define-se “locus” de controle como a expectativa generalizada de alguém em sua capacidade de governar os fatos (suprindo-os) sucessivos às suas ações. O “locus” de controle afetaria a expectativa generalizada de resultados positivos ou negativos. Ele é interno se o indivíduo percebe os resultados como consequência de suas próprias ações, e externo, se efeito de fatores alheios ao seu procedimento. Assim, os indivíduos seriam internalizados ao pensarem poder exercer razoável controle sobre o que lhes acontece; e externalizados ao acreditarem na independência desse domínio, alheio à sua pessoal determinação. Essa disposição (ou orientação) interna ou externa interferiria na evolução dos indivíduos.
Desta forma, “locus” de controle é um construto anterior às atribuições causais Ele se refere às aspirações do indivíduo antes de um evento e, portanto, não é um construto teórico da designação. Ocorre, porém, a pessoa interpreta os acontecimentos, atribuindo-lhe causalidade interna ou externa, e assim cria, projeta uma gerência interior ou exterior.
Quando um reforço é percebido pelo sujeito como posterior a alguma ação sua, mas não sendo inteiramente contingente com essa mesma ação, então, culturalmente, indica-se sua percepção ao resultado da sorte, do acaso, do destino, da influência de outros poderosos; ou como imprevisível, em virtude da grande complexidade das forças em jogo.
Uma pessoa a interpretar deste modo um acontecimento, dela se diz ter a crença no comando externo. Se o indivíduo observa a ocorrência integrando o seu próprio comportamento, ou com características suas mais ou menos permanentes, a ele é referida uma adesão à direção interna. Ou seja, para que a pessoa adquira um “locus” de controle, ela antes precisa atribuir relações causais aos eventos passados.
Há quem defenda existir a necessidade de separar-se a noção de “locus” da ideia de controle, pois uma causa interna, como habilidade, constantemente é vista como incontrolável. Daí a exigência de separação da dimensão de “locus” (chamada de “locus” de causalidade) da dimensão de controle, propriamente dito. Nesta ótica, atribuições de “locus” afetam basicamente as emoções, a auto-estima, enquanto a expectativa é sensibilizada pela terceira dimensão, a estabilidade. Se a causa de um evento é instável ou estável, esta é a noção principal determinante da expectativa. Por exemplo, se atribuído o mau resultado de um exame à falta de esforço (instável), percebe-se na maior dedicação a proporcional possibilidade de êxito no próximo teste, de maneira a interferir nas expectativas de desempenho futuro.
(Caos Markus)
Nesta conceituação, define-se “locus” de controle como a expectativa generalizada de alguém em sua capacidade de governar os fatos (suprindo-os) sucessivos às suas ações. O “locus” de controle afetaria a expectativa generalizada de resultados positivos ou negativos. Ele é interno se o indivíduo percebe os resultados como consequência de suas próprias ações, e externo, se efeito de fatores alheios ao seu procedimento. Assim, os indivíduos seriam internalizados ao pensarem poder exercer razoável controle sobre o que lhes acontece; e externalizados ao acreditarem na independência desse domínio, alheio à sua pessoal determinação. Essa disposição (ou orientação) interna ou externa interferiria na evolução dos indivíduos.
Desta forma, “locus” de controle é um construto anterior às atribuições causais Ele se refere às aspirações do indivíduo antes de um evento e, portanto, não é um construto teórico da designação. Ocorre, porém, a pessoa interpreta os acontecimentos, atribuindo-lhe causalidade interna ou externa, e assim cria, projeta uma gerência interior ou exterior.
Quando um reforço é percebido pelo sujeito como posterior a alguma ação sua, mas não sendo inteiramente contingente com essa mesma ação, então, culturalmente, indica-se sua percepção ao resultado da sorte, do acaso, do destino, da influência de outros poderosos; ou como imprevisível, em virtude da grande complexidade das forças em jogo.
Uma pessoa a interpretar deste modo um acontecimento, dela se diz ter a crença no comando externo. Se o indivíduo observa a ocorrência integrando o seu próprio comportamento, ou com características suas mais ou menos permanentes, a ele é referida uma adesão à direção interna. Ou seja, para que a pessoa adquira um “locus” de controle, ela antes precisa atribuir relações causais aos eventos passados.
Há quem defenda existir a necessidade de separar-se a noção de “locus” da ideia de controle, pois uma causa interna, como habilidade, constantemente é vista como incontrolável. Daí a exigência de separação da dimensão de “locus” (chamada de “locus” de causalidade) da dimensão de controle, propriamente dito. Nesta ótica, atribuições de “locus” afetam basicamente as emoções, a auto-estima, enquanto a expectativa é sensibilizada pela terceira dimensão, a estabilidade. Se a causa de um evento é instável ou estável, esta é a noção principal determinante da expectativa. Por exemplo, se atribuído o mau resultado de um exame à falta de esforço (instável), percebe-se na maior dedicação a proporcional possibilidade de êxito no próximo teste, de maneira a interferir nas expectativas de desempenho futuro.
(Caos Markus)
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