A MAIS-VALIA ESTATAL
O custo do trabalho
O custo da hora do trabalhador brasileiro e a produtividade são baixos, afetando o custo total do trabalho no país. O valor da hora que a indústria paga por aqui é cerca de um terço do que se vê nos Estados Unidos e em países europeus. O preço da hora no Brasil teve alta acumulada, desde 2008, de 38%. Ganho salarial e câmbio explicam essa valorização. No entanto, a produtividade vem comprometendo o desempenho do trabalho. .
Em 2011, a hora de trabalho na indústria era de US$ 11,65 no Brasil, abaixo dos US$ 15,91 da Argentina. Os números são bem menores que os registrados em países desenvolvidos como Estados Unidos (US$ 35,53), França (US$ 42,12) e Alemanha (US$ 47,38).
O desempenho da produtividade no país está aquém do de outros emergentes. Em 2012, a produtividade no Brasil caiu 0,3%, na contramão do crescimento de 1,8% no mundo e de 4,8% nas maiores economias emergentes. O comportamento do país é classificado como um DECLÍNIO DRAMÁTICO. O Brasil já vinha registrando desaceleração: a expansão da produtividade, de 4,1% em 2010, caiu para 0,7% em 2011.
Qualificação, ambiente regulatório e investimento em equipamentos são alguns dos aspectos que deveriam melhorar no país para garantir maior produtividade.
O nível educacional no Brasil ainda é muito ruim. Há UM ambiente hiper regulado e o país investe pouco em equipamentos. Nos países asiáticos, um terço do PIB vai para investimentos, enquanto aqui é apenas um quinto.
Patrão paga 183% mais que valor da carteira
Estudos apontam que o custo do trabalho para o empregador no Brasil varia entre 65,7% e 183% a mais que o valor do salário de carteira do trabalhador. Estima-se que o desembolso total do empregador chegue a 65,7%. O valor pode chegar a 2,83 vezes o salário de carteira, para um vínculo trabalhista de um ano. Para cinco anos, o custo cai para 2,55 vezes.
(copydesk, Caos Markus)
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