REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 30 de abril de 2013
QUINTA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 2013: "CONTERRÂNEO, COMPATRIOTA, NACIONAL"
A força política e a vontade de poder têm hoje sido desenvolvidas com o propósito de regulamentar um gigantesco mecanismo de egoísmo e monstruosa covardia. Não se respeita um só direito individual, desses que influindo como verdadeiras forças morais criadoras se projetam no meio social como elementos de equilíbrio do conjunto, e representam o papel de agentes de refinamento das condições de vida coletiva. Vemos imperar é o princípio do isolamento, deslocado do todo, longe de agir como fator de ligação coletiva, de unidade superior. A satisfação dos apetites de vingança entregam, assim, homens públicos aos instintos de luta brutais, verdadeiros espartanos. Descortina-se um espetáculo de dilaceramento de paixões, insufladas e atiçadas umas contra as outras.
Presume-se do estadista um indivíduo a totalizar os valores do seu tempo, fazendo da vida uma unidade de tal modo dependente das outras unidades concorrentes ao conjunto social, quando cada uma delas nele se completa, a despeito de suas características particulares. A destreza política, por sua vez, é precisamente a conciliadora na sua ação coordenadora, na sua aspiração para a unidade, com o maior número de antíteses. No plano dessa terrível força de diferenciação dentro de cada um de nós, como o irredutível do nosso próprio egoísmo, é chamado a operar o homem de Estado.
Os empreendimentos de ordem política não se realizam com o concurso de índoles vulgares, de aventureiros dominados de ambições imediatas. A política exige do indivíduo que a serve uma alta dose de espírito de sacrifício. As responsabilidades do poder, delas não nos desempenhamos sem a renúncia a vários bens e vantagens, que tornam agradável a existência do homem particular.
O Brasil ainda entende como governo um aparelho de opressão do indivíduo contra o indivíduo. Portanto, Só nesta feição de mau caráter podemos delinear o supremo orgulho de alguns políticos em ser brasileiro.
Conterrâneo opressor de compatriota, devemos admitir, não chegará jamais a ser um nacional.
(Caos Markus)
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