REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2012: "DESTRUIÇÃO, UM ESTILO DE VIDA"
À medida que gigantes como China e Índia, países em rápido processo de crescimento e desenvolvimento, tentarem engrossar suas classes médias nos próximos anos, a demanda por energia vai aumentar em progressão geométrica, e não aritmética. A China pretende alçar pelo menos 250 milhões de cidadãos à classe média, criando uma sociedade próspera até o ano 2020 - com uma renda per capita que será cinco vezes maior que a registrada atualmente no país. Nesse meio-tempo, o país continua a queimar quase um terço das minas de carvão da Terra para suprir sua demanda anual por energia. Isso coloca as cidades chinesas entre as mais poluídas do planeta, e eleva a China ao posto de segundo maior emissor mundial de CO2. Este é o panorama atual. Mas o que acontecerá quando esses novos consumidores da classe média chinesa decidirem ir de carro para o escritório? Por que não teriam eles direito ao estilo de vida que os americanos exportaram para o mundo?
Não podemos continuar destruindo tudo que sustenta nosso estilo de vida. De acordo com pesquisadores do meio ambiente, o total dos "serviços" prestados pela natureza para a manutenção da vida na Terra - como, por exemplo, a regulação do clima - custaria cerca de US$ 36 trilhões por ano, um montante quase equivalente aos US$ 39 trilhões produzidos anualmente pelo homem.
Calcula-se que já em 1980 o consumo humano ultrapassou a capacidade de regeneração do planeta. Estamos forçando as fontes muito além de sua capacidade de se refazer: nossas mãos estão no pescoço da galinha dos ovos de ouro, e estamos apertando.
Seria inteligente a adoção de políticas públicas que obrigassem as empresas a ser responsáveis pelos produtos que estão saindo de linha.
(Caos Markus)
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