Vinculado às filosofias burguesas da História, o 'materialismo histórico' porjeta uma identidade coletiva compatível com estruturas universalistas do 'eu', apenas levadas a uma consequência socialista em razão da sua feição cosmopolita. Esse legado transcendentalista, contudo, é grande obstáculo ao materialismo histórico em si, limitando-o na conquista das suas próprias consequências.
Pela concepção crítica da sociedade, impõe-se necessário o abandono da tese da filosofia da consciência. Por efeito, face à questão da sua validade, há que se romper com a teoria usual do conhecimento, ou seja, de modo tal a substituir os aspectos relacionados à sua origem, identificando-se, então, os caracteres que a legitimam.
Afinal, já não se tem certeza de qualquer correspondência entre a verdade e o conhecimento, reduzida essa correlação a simples condição de vontade, considerada a verdade como consequência lógica do método, e este, a sua premissa.
(Caos Markus)
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