Da antiga 'Pindorama', na denominação ameríndia, à contemporânea "res"-pública brasileira; agora já ultrapassados períodos e nomenclaturas respectivas -indicações de ainda não comprovadas superações da República Velha, do Estado Novo etc, et coetera-; mesmo hoje, sob a suspeita de duvidosa gênese (mais devida a "brasileiros" assim alcunhados como efeito do tráfico da madeira vermelha qual "brasa"); o gigante pela própria natureza; o Brasil segue (des)conhecido itinerário, nas vagas de oceanos outros, tripulado por marinheiros de água doce, rumo ao quinhentista futuro de 360 graus, imitando um certo genovês na sua admiração por Marco Polo, pela convicção da esfericidade da terra; e (re)descobrindo, porém, o ululante, somente.
Nesse amplexo sem nexo da cultura helênica com romanas injunções, saboreada ainda ao canto cigano de mouros e acalentada na lusa pátria por hispânicos, mais a tradição inca, via yanomami, tudo mixado com africanos tambores; eis que outros reinóis -assimilando formidável amálgama de heterogêneas concepções, sem descuido, contudo, da contra-acepção universalista na pregação do coletivo acima do individual (e por isso na cantilena de um samba do crioulo doido)-, enfim, declaram em ordem unida a união dos povos tropicanos, do Oiapóque ao Chuí, em torno de ecletismo de seitas socialistas do mundo afora.
Os "redentores", porque acreditam que Jung e Kardec professam idênticas idéias; e porque não sabem o que Kardec ensina, e ainda desconhecem os cânones do dissidente de Freud; afinal, ignoram a mais absoluta ausência de arquétipos socialistas em nosso meio; não desistindo, todavia, do cântico "libertário", e então pretendendo permear nas hordas a paz de uma "igualdade" jamais vista. Tudo sob a "divina" inspiração de partidária vocação ao trabalho -nomeada "justiça e fraternidade", em decreto de novo regime, sob os auspícios de hodierna era, que a de Aquário já se foi. E agora, é a hora e a vez de Augustus Matraca; quer dizer, é minuto e momento da passagem pela terra do cometa ascendente em estrela vermelha de constelação da via 'férrea' -como duro é o querer de alguns, sempre que desejam 'muito' em nome de 'todos' e para uso e gozo de 'poucos'.
E porque crêem fervorosamente, é também com ardor que (ex)clamam:
"- Para Babel, alguém do Céu! Agora e na hora de nossa morte, amém!".
(Caos Markus)
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