O progresso no evoluir de uma civilização não é mensurável através das técnicas e teconologias que, tornadas pouco úteis em seu potencial, em geral são colocadas a serviço da degeneração dos instintos mais refinados dos seres humanos. Esse avanço deve ter por parâmetro o desenvolvimento dos potentes impulsos experimentais do homem, proporcionando-lhe oportunidade de retorno ao supremo. Nesta direção, a energia humana necessita adequar-se à compreensão mental, na qual está assentada a vida e seu conteúdo de pleno solução.
Ora, a natureza já possui essa ordem, em concreta disposição, para servir de alimento a todos. É preciso, contudo, que a civilização humana adiante-se no sentido de restabelecer a relação com o supremo que a envolve. Algo possível apenas na forma de vida humana. É indispensável compreender a nulidade do fenômeno material, considerando-o em sua comprovada transitoriedade, incapaz de, sozinho, solucionar as misérias deste 'estar no mundo'.
Se a meta é o enlace com a vida, ilusória sempre será qualquer manifestação externa da energia mental, enquanto prevalecer a ufania por uma requintada espécie de civilização, voltada à fluidez das sensações confundidas com sentimentos.
(Caos Markus)
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