Ah! como gostaria de ouvir ópera.... Rigoleto, Tosca, qualquer coisa que não desviasse a minha i-n-t-e-n-ç-ã-o; uma ária de Bach, talvez, ou Stravinsky, na "Sagração da Primavera"; tudo que me permitisse jamais crer na retórica, tudo o que me fizesse prostrado pela apoteose.
Como eu queria não assistir esses seriados melodramáticos da política nacional, onde chora hoje este que rirá amanhã. Ou, pelo menos, não ler o livro repetido da "Volta dos que não foram", e não me expor à chateação de dizer: votei em você na última eleição, agora voto em seu "adversário", só porque ele faz cara de adversário.
Espere aí, lembrei de uma coisa. Fulano não foi seu secretário, oito anos atrás? Você disse, eu tenho certeza, que ele era o melhor! Espera mais um pouco.Você aí, secretário. Já não foi também oponente do vice do seu Prefeito?
Afinal, você nunca precisou de partido, pois tinha quantos queria, na hora em queria.
Sabem, vocês me constrangem. Continuo achando que já assisti mil vezes o seu filme, "A volta dos que não foram". Tá legal, o problema é todo meu, e só a mim cabe resolver. Não vale a pena perder o sono quando, tranquilo, ronca o povo esfomeado mas contente. Clic, desligo o vídeo. Amanhã, só por curiosidade, confirmo se aquele do quinto escalão volta - mais uma vez - ao primeiro time.
Boa noite. Durmam com os anjos, que o diabo está à solta. E boa sorte pra nós todos, viciados que somos nesse jogo de azar que é governar e ser governado.
Enfim: T R U C O! ! !
(Marcus Moreira Machado)
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