A rendição de qualquer um, tornando-se presa dos domínios do absurdo, está na contemplação do habitual, do que se repete seriadamente, desprovido de originalidade e criação. Porque daí o surgimento do 'sem-sentido'. A consciência da rotina, já precedendo a indagação do sentido, leva todos à sensibilidade absurda. Se a ausência de criação diminui o homem, é ele então quem pode 'criar' o seu próprio tamanho. Pois, dar-se conta de um dia-a-dia marcado pela repetição 'mecânica' de gestos, atitudes e pensamentos, é se ver exluído de sua real condição humana. Inexiste consciência de liberdade para aquele que despertou apenas para o condicionamento de sua jornada. É vivência sem 'humanidade'! (Marcus Moreira Machado)
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