REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
SÁBADO, 16 DE NOVEMBRO DE 2013: "MEDIAÇÃO DOS SABERES"
O senso comum se mostra como uma forma de conhecimento efetivamente prático, elaborado a partir das ações do cotidiano. Com esse caráter, a sua imagem como modelo de pensamento carece de padronização, porém não desestruturada. O arcabouço sobre a qual se ergue o pensamento comum se caracteriza como suporte informal, isto é, uma espécie de alicerce semi-lógico e flexível, determinado pelo caráter espontâneo e prático por parte dos indivíduos no uso dos atos de fala e ações sociais no dia a dia.
Segundo tal perspectiva, o senso comum é espécie de pensamento em que as pessoas vulgas procurariam articular o conhecimento à sua vida sem pretensão de transcendência e sem necessitar de regras e convenções para pensar.
Seria um raciocínio livre, embora fortemente influenciado pela tradição e pelos estereótipos de linguagem. Assim considerado, o senso comum deve ser analisado como uma forma de percepção social a partir do conteúdo pelo qual ele representa conforme as necessidades práticas.
O conhecimento definido como comum é um produto do mundo moderno e se caracteriza pelo seu conteúdo de informalidade, opostamente estabelecido à ciência. Esse caráter informal produz um modelo de conhecimento simples e popular resultante da veiculação de informações elementares difundidas pelos meios mediáticos, em conjunto com os valores sociais da vida cotidiana. O 'pensamento comum' adquiriu status de realidade quando surgiu o 'pensamento formal'. Não houve um senso comum, enquanto tal, nas sociedades primitivas, pois a sua existência teve início a partir do surgimento do seu oposto, a ciência”.
Nesse contexto, se produziu no mundo moderno uma clara distinção entre a abordagem de um 'pensamento normatizado', produtor de um discurso científico e sistemático, ocupado em conduzir as explicações formais 'da' e 'para' a sociedade; e a configuração de um 'pensamento reprodutor' de uma racionalidade consequente do saber prático, condutor de um discernimento popular na sociedade.
Sendo assim, a percepção costumeira é uma ponderação pública, genérica, de primeira mão, base do critério na formulação de imagens e experiências práticas.
A representação concretizada no seu caráter de modelo de construção de outros juízos e de novos sentidos da realidade, exteriores ao do rigor formal, é assim reforçada.
'Pensamento representativo', peculiar ao sentido corrente e partilhado, e 'pensamento científico', diferem entre si pelas características essencais a um e outro.
O primeiro é formado por imagens e símbolos; possui validade consensual; questiona o "porquê"; é plural nos tipos de interferência; flexível nas sucessões dos atos mentais; possui várias 'formas sintáticas' disponíveis. O segundo constitui-se de conceitos e signos (códigos); detém validade empírica; indaga o "como"; apresenta padrões fixos de interferências; é limitado nas sequências de atos mentais; e oferece apenas algumas 'formas sistemáticas'.
Tomam parte da criação das representações sociais tanto o indivíduo, com todo o seu arsenal de experiências, quanto também sua relação com o meio social, incluindo afetividade, saber metodológico, ideologia e cultura.
As representações sociais não dizem respeito a cognições certas ou erradas de um objeto. Corretas ou equivocadas,a elaboração de 'conhecimentos do senso comum', por parte dos indivíduos, constitui um processo gerador de ações sociais sob a ótica de visões de mundo, concepções ideológicas e culturais presentes nas relações sociais da vida cotidiana.
Nem simples reflexos mecânicos nem cópias das impressões pessoais acerca da realidade, mas sim resultados da interação homem-sociedade e vice-versa (num constante reinventar de situações), a representação não pode ser reduzida a umarealidade externa ao sujeito.
Representar não significa somente selecionar, completar um ser objetivamente determinado com um suplemento de psiquê subjetiva. É ir mais além, edificar sistema facilitador da tarefa de decifrar, predizer ou antecipar os seus atos.
O 'pensamento representativo' só é inovador se utilizado como processo mediador de novos saberes, um instrumento gerador de ações nas relações sociais.
(Caos Markus)
terça-feira, 12 de novembro de 2013
SEXTA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2013: "A ÉTICA DA JUSTIÇA REAL"
Ética é uma dimensão a permitir o questionamento sobre práticas, atitudes, regras e ações humanas. Para realizar essa reflexão é necessário saber qual o critério utilizado em observações das condutas dos seres humanos. A regra mais condizente com esse propósito é a própria vida humana. Por principio, as sociedades existem com o objetivo de garantir a sobrevivência dos seres humanos e, mais, assegurar uma existência digna, com acesso a tudo compreendido como indispensável ao seu pleno desenvolvimento. A função social da moral é exatamente contribuir na obtenção dessa meta, normatizando as relações entre os seres humanos entre si, com a comunidade e com a natureza. Sendo assim, a vida deve ser o método de identificação do pragmat ismo, tanto da sociedade quanto dos indivíduos. Além desse critério, considera-se extremamente valiosas as transformações na própria ética, por meio mudanças de procedimentos. Hoje, mais do que nunca, a humanidade se dá conta de estar vivendo em um mundo globalizado, onde as ações de um, apenas um, repercutem diretamente na vida dos outros.
Esta constatação é mais visível quando se pensa nos problemas ecológicos, no racismo e na guerra -todos problemas onde as respostas individuais ou grupais não conseguem resolvê-los. A única oportunidade será confirmada em uma resposta construída pela participação de todos os segmentos envolvidos. E isso exige a construção de uma ética fundada em princípios e valores aceitos por todos e, igualmente, válidos para todos, apesar das inúmeras diferenças entre uns e outros. Discutir 'o que é a moral' é primordial à compreensão abrangente da ética. Sobre as questões morais se debruçaram reconhecidos filósofos, produzindo teses significativas sobre este tema.Sem menosprezo às concepções filosóficas, é sobremaneira importante apresentar as posturas mais comuns adotadas pelas pessoas frente à questão moral. É claro, muitas delas podem refletir, em alguma medida, afinal, a influência das correntes filosóficas. Embora sejamos filhos da cultura ocidental, essa vinculação não é automática. As duas vertentes mais presentes em nosso comportamento moral são a moral essencialista (a ética de princípios), herdada das tradições greco-latinas e judaico-cristãs, e a moral subjetivista, fruto da cultura moderna.
Além dessas duas, uma terceira deve ser apreciada em seu mérito: a ética da responsabilidade, orientada não só pelos princípios, mas também pelo contexto e efeitos das ações. Distante do individualismo e do essencialismo está essa ética, a da responsabilidade. Nessa perspectiva, cada grupo social estabelece consensualmente os padrões de conduta a serem seguidos pelos indivíduos desse núcleo. Estes padrões não devem ser vistos como universais e imutáveis. Ao contrário, serão relativos a cada situação delimitada, e sempre sujeitos a alterações, caso a comunidade as julgue necessárias. As normas morais, assim como a sociedade, não são fruto de uma ordem transcendente; são uma criação dos próprios seres humanos. A sua finalidade é salvaguardar a sobrevivência de cada indivíduo, e só de acordo com esse preceito é justificável o seu cumprimento.
As normas não têm origem sagrada, e por isso não devem ficar sob o controle de uma minoria inclinada a determiná-las somente em defesa dos seus interesses, analogamente às regras do direito, expressivamente dirigidas, mesmo que subliminarmente, a beneficiar os mais poderosos. A fim de se evitar esse iminente risco, os membros da comunidade precisam ser partícipes da criação de regras que os afetam direta ou indiretamente. O ideal de participação e a busca de consenso são legitimados na certeza de que todos são dotados de razão, proporcionando-lhes análise acurada dos fatos e circunstâncias determinantes da validação de normas realmente justas. Justiça esta somente real quando adequada às múltiplas e individualizadas realidades sociais.
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2013: "METACOGNIÇÃO NO AUTOCONHECIMENTO"
Ao se falar em auto crítica, importante é verificar, antes, o que não é autoavaliação. Não se trata de pedir para que a pessoa, estudante, funcionário etc., atribua-se uma nota seja por escrito ou oralmente, porque isto é autonotação. A autoavaliação trata-se de um processo onde é preciso desencadear resultados internos, tendentes a modificar estruturas na mente de quem a realiza. Futuramente, com o passar do tempo, ou ao mesmo tempo, a autoavaliação poderá contribuir com a alteração do olhar e do agir de quem agora se autoavalia. A autoavaliação é um olhar profundo e sério sobre seus atos e posturas. Na escola, nas empresas onde quer que esse procedimento seja praticado, deve ser orientado e assistido, pois não temos bem desenvolvida essa cultura autoavaliativa. Sempre fomos bastante examinados, testados e provados pelos outros, mas pouco fomos avaliados e, por efeito, quase nunca usamos da autoavaliação. Os bons processos de autoavaliação são construídos de maneira participativa e devem ser elaborados com vistas a objetivos bem definidos. Ao pedirmos para pensarmos sobre nossas rotinas, nossas ações e omissões, nossas potencialidades e fragilidades dentro de um contexto, estamos iniciando um processo de autoavaliação. Se oralmente ou por escrito, irá depender do propósito e do estágio das pessoas e da organização com o objetivo da realizá-la. O cuidado ético daquele que lida com pessoas em processos de autoavaliação pode fazer toda a diferença. Se os resultados forem canalizados para a exposição e ou punição, perde-se a iniciativa e e a oportunidade de prosseguimento, pelos os colaboradores, com a sinceridade imprescindível em autoavaliação. Na escola ela deve ser assistida e encorajada, se oralmente ou por escrito vai depender da idade, clima e cultura da organização. O mesmo vale para as demais organizações. O maior ganho do desenvolvimento da autoavaliação, seja no processo pedagógico ou da gestão de pessoas é, sem dúvida, o desenvolvimento da cidadania autônoma e responsável. Autoavaliar-se pode levar o indivíduo a outro processo, chamado de metacognição. Na transcendência desse 'conhecer', há todo um sistema, contingente da sentença: quando penso 'no que fiz', 'no que aprendi', 'como fiz' e 'como cheguei ao que fiz e aprendi', então, verdadeiramente aprendi. Autoavaliar-se não se resume a apontar os defeitos próprios, tampouco em ser narcisista, principalmente em detrimento dos demais membros do grupo. A autoavaliação nos remete ao sentido da verdadeira máxima socrática: "Conhece-te a ti mesmo".
(Caos Markus)
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
QUINTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2013: " GRAFANDO O ELITISMO"
Muitas pessoas afirmam que a aplicação da norma-padrão ou culta da língua é algo elitista, destinado a poucos. Isso não é elitismo. Possuir um jatinho ou viajar a turismo, frequentemente, visitando todos os quadrantes da terra, por exemplo, isso sim é ‘elitismo’. A tão execrada norma nada mais é do que a gramática contida nos livros de português. Normativa ou descritiva, qualquer um pode assimilar a concordância verbo-nominal para falar adequadamente, entender as classes morfológicas, escrever corretamente, entre outros aspectos técnicos da língua. Não é crível que um professor ensine a articular ou a redigir: “nóis tem um pobrema”; “a gente queremo dois pastel”. Ora, se todos possuem acesso ao correto linguajar, como o uso da norma pode ser elitista? Não, não é. A língua é um patrimônio de todos, um legado inestimável.
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Há muita discussão sobre o que é correto ou não em nosso idioma; há um abismo entre o que seja a validação linguística e a legitimidade do idioma. Na primeira, tudo é permitido na comunicação, até falar ou escrever inapropriadamente. Na segunda, é imperativo o uso da sintaxe e da ortografia corretas. Uma atende a um grupo específico de falantes enquanto a outra estabelece a 'coesão nacional'. A comunicação verbal antecede a escrita na história humana, porém, é a escrita que preserva o conhecimento adquirido. Se cada um arbitrasse o próprio linguajar ou grafia, seria impossível qualquer mínimo diálogo, envolvidos os indivíduos em meio a registros de línguas mortas, reduzidos a sons meramente guturais, desprovidos de fonemas e expressão. Por essa razão, a alfabetização existe em todos os países. Ou ao menos deveria existir. Não por outros motivos, no Brasil, a torre de babel do analfabetismo funcional é mantida como norma do nosso léxico, regra da gramática pátria. É a condição garantidora do ‘elitismo’ oligárquico-corporativista.
(Caos Markus)
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sábado, 9 de novembro de 2013
TERÇA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2013: "DUAS EXISTÊNCIAS"
Afinal, duas possibilidades: ou "penso, logo, existo" ou 'pensam por mim o quanto eu existo".
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013: "A PERMANÊNCIA DA VERDADE"
Por auto avaliação entende-se a capacidade interna do indivíduo de realizar uma crítica de si mesmo. Ela implica na análise de seus atos, da sua maneira de agir, dos erros cometidos e das possibilidades de realizar uma autocorreção. Desta forma, o sujeito se aprimora. Esse mecanismo é inerente ao processo de autoconhecimento: o ser humano conhece as peculiaridades do seu caráter, identifica seus pontos fortes e fracos, suas potencialidades, e a partir daí corrige os rumos de sua jornada existencial. Isto também se aplica, na íntegra, a grupos sociais e às instituições.
Esta sucessão
de movimentos psíquicos, componentes do encontro da pessoa com a sua
personalidade, passando necessariamente pela auto avaliação, é complexa,
muito além de qualquer breve e descuidado olhar. Via de regra, as
pessoas estão mergulhadas na rotina, ocupando-se em atribuir a outrém
"defeitos" projetados a partir de seus próprios inconfessáveis atos.
Mecanismo de defesa estruturado no inconsciente, facilmente julgam seus
semelhantes, pois são incapazes de examinar tudo o que se lhe é
intrínseco, não se dispondo a realizar um exame minucioso de suas
particulares condutas. Excepcionalmente, quem se aventura nessa
caminhada interior expõe-se a melindres e suscetibilidades, bloqueios e
outras tantas dificuldades. Há, por outro lado, pessoas extremamente
perfeccionistas, comportando-se com extremo exagero na sua
auto-avaliação, mergulhando em autocrítica sem perceber a auto censura
do seu procedi
mento, e só enxergando defeitos e sombras em seu íntimo. Enquanto
aquelas erram pela falta desta qualidade, estss pecam pelo seu excesso. É
necessário encontrar sempre o equilíbrio nesses processos psicológicos.
Em doutrinas político-filosóficas, como no marxismo-leninismo, a
autocrítica é vista como um método científico e ainda enquanto exercício
político constante. Através deste sistema, apregoa-se a transformação
da sociedade, a consolidar-se no pretendido resultado do
'desenvolvimento dialético': o confronto entre tese e antítese, de onde
aflora a síntese que, tornando-se tese, dará sequência a esse processo
infinito. Esta forma de abordar e aperfeiçoar a realidade engloba tanto a
permanente busca da verdade, sujeita a um exame contínuo do real (a
crítica), quanto a procura de uma perfeição também interior, por
intermédio da auto avaliação.
DOMINGO, 10 DE NOVEMBRO DE 2013: "VOZES DOS BLACK BLOCKS"
Adeptos da tática black bloc, eles surgem vestidos de preto e com máscaras cobrindo os rostos. Chegam em grupos, cantando e gritando palavras de ordem e, algumas vezes, com armas rudimentares nas mãos e nas mochilas. São os jovens que vêm se destacando nas manifestações que agitam o país desde junho por usarem como canal de expressão aquilo que chamam de violência simbólica. Antes que se possa classificá-los como vândalos e arruaceiros, talvez seja importante ouvir o que têm a dizer.
Quem são esses rapazes e moças? O que
reivindicam? Como se relacionam com o Estado, como esperam que a
sociedade encare os atos de destruição do patrimônio?
O grupo dos chamados blackblocs é bastante articulado, sabe o que quer, se expressa muito bem.
Duas facetas que talvez até agora não
tenham aparecido na imprensa, na cobertura midiática dos atos. A
primeira é que os jovens desse grupo têm de 17 a 25 anos em sua maioria e
quase todos estudam em universidades particulares. São universitários,
portanto. São cidadãos que moram não nas periferias e
cidades-dormitório. Moram dentro dos limites da cidade, utilizam a
estrutura urbana, os serviços públicos, circulam por São Paulo. Somando
essas duas características, fica mais fácil explicar o discurso
articulado, coerente e crítico. Eles conhecem de perto os serviços que a
cidade oferece e estudam criticamente a situação do país. A outra
faceta é que, por trás das máscaras negras, os rapazes nem de longe
combinam com o estereótipo de pessoas violentas. Não lembram os
hooligans, por exemplo. São serenos, respeitosos, abertos a discussões.
Isso posto, importa explicar suas
reivindicações. A queixa primeira e unânime é por atenção. Sentem-se
excluídos, maltratados pelo Estado. Afirmam e fazem uso de argumentos
sólidos para isso, dizem que o Estado está de costas para os problemas
mais elementares da população. E é por isso que usam a violência
simbólica como forma de expressão. Eles se vêem como sujeitos políticos
da mudança e acreditam que os atos de violência -contra coisas, nunca
contra pessoas- são também uma maneira de chamar a sociedade para essa
discussão. Talvez nem os jovens mascarados saibam quais medidas devam
ser tomadas pelos governos. Porque são jovens, porque o movimento é
recente. Embora os blackblocs sejam herança, ainda que indireta, dos
grupos que militam contra a globalização desde a década de 1990, esta
atual geração começou agora, em junho, na Copa das Manifestações. Eles
foram se encontrando nas ruas e no Facebook, principalmente, e foram decidindo onde iriam atuar. Calcula-se que nas
manifestações menores apareçam cerca de trinta mascarados, mas nas
maiores contam-se até 150 integrantes. Agora, não é porque se vestem
igual e frequentam as mesmas manifestações que este grupo é homogêneo. Alguns são defensores de uma violência maior (quebrariam
mais equipamentos, lojas etc). Outros defendem bater em policiais. E há
até os mais sossegados, não favoráveis à violência. Vestem-se igual, mas não obrigatoriamente pensam igual.
(copydesk, Caos Markus)
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
SEXTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2013: "VALORES INTERATIVOS"
O mundo do trabalho vem passando por profundas transformações.Temáticas como a globalização, flexibilização, competitividade, novas formas de organização do trabalho, têm lugar garantido nas análises daqueles que atuam ou estudam as organizações.
Na fase denominada terceira
Revolução Industrial, as pessoas que atuam nas organizações passam a ser fonte
de maior interesse, pois, são os colaboradores que possibilitam a vantagem
competitiva nas organizações.
Essas transformações geram um
ambiente complexo, marcado pelos avanços tecnológicos e científicos, mudanças
de conceito, de valores e quebra de paradigmas que norteiam todos os segmentos
da sociedade.
Tal complexidade pode ser
demonstrada pelos seguintes fatos: o aumento do volume de dados e informações,
cada vez mais acessíveis, face às novas tecnologias de informação e de
comunicação, e o fator tempo, que se torna cada vez mais essencial e decisivo,
exigindo a rápida tomada de decisões; a globalização dos mercados: a troca não apenas de produtos, mas de
tecnologia, conhecimento e informação entre os países. Nas organizações, essa
troca representa ao mesmo tempo uma grande oportunidade e um grande desafio,
elevando os níveis de competitividade e exigindo vigília constante do ambiente.
No ambiente globalizado,
turbulento, onde as interações sociais ocorrem entre pessoas de diferentes regiões
e países, a palavra cultura surge quase automaticamente, em qualquer interação
estão os valores, hábitos, crenças, ideologias, atitudes.
Junto a tudo isso está a maneira
própria de agir, de optar, em resumo, de decidir.
Para a psicologia social, o mundo
do trabalho proporciona um amplo espectro no desenvolvimento de inúmeros
estudos, pois permite a análise das relações entre os indivíduos e seu trabalho,
e de questões como cultura organizacional, valores
individuais, valores organizacionais e qualidade de vida no trabalho.
(Caos Markus)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
QUINTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2013: "CONSTRUÇÃO CULTURAL E CIVILIZAÇÃO"
Cada indivíduo é detentor de um
conjunto de valores pessoais variáveis em termos de importância relativa.
Essencialmente, os valores podem ser definidos como objetivos desejáveis, alterando
a sua importância enquanto princípios orientadores da vida, formando um sistema
de prioridades axiológicas do indivíduo.
Estes valores são a razão de ser
dos nossos comportamentos, das nossas atitudes, e fundamento da nossa
existência. Pela sua subjetividade, é possível, assim, considerar que um valor em particular pode ser fundamental à existência de uma pessoa enquanto tal, e ser dispensável para outra. Não é, porém, desprovida de fundamento empírico a afirmação da viabilidade de se obter um conjunto de valores pessoais comum a todos os indivíduos. E como tal, organizar-se um leque estável de valores considerados universais e inerentes aos membros da ampla comunidade, em qualquer sociedade, independentemente da sua cultura.
Os valores são princípios norteadores das aspirações, ações e avaliações, instituindo normas, sejam individualmente ou socialmente, para obtenção do que se necessita ou se deseja.
As organizações também possuem seus valores, direcionando ações para a realização de metas. Eles constituem o núcleo da cultura organizacional, definindo o equilíbrio das instituições sociais.
Somente a 'construção cultural' de um povo determinará, portanto, o seu grau de civilização.
Essa 'arquitetura' não se faz senão no decorrer de muitas décadas, depurando-se princípios individualizados, até o estabelecimento de um senso comum, eixo de convergência dos valores pessoais, contextualizados, então, na conduta da prática comunitária.
(Caos Markus)
domingo, 3 de novembro de 2013
QUARTA-FEIRA, 6 DE NOVEMBRO DE 2013: "USURPAÇÃO"
O PODER -NO BRASIL E MUNDO AFORA- NÃO ESTÁ NAS MÃOS DAS 'OLIGARQUIAS', PELO PREDOMÍNIO DE GRUPOS NA DIREÇÃO PRIVADA DOS NEGÓCIOS PÚBLICOS.
ESTE PODER ESTÁ COM AS 'CORRIOLAS', PELA ARRUAÇA DE BANDOS PÚBLICOS-PRIVADOS NA USURPAÇÃO DO ESTADO.
(Caos Markus)
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