Cada indivíduo é detentor de um
conjunto de valores pessoais variáveis em termos de importância relativa.
Essencialmente, os valores podem ser definidos como objetivos desejáveis, alterando
a sua importância enquanto princípios orientadores da vida, formando um sistema
de prioridades axiológicas do indivíduo.
Estes valores são a razão de ser
dos nossos comportamentos, das nossas atitudes, e fundamento da nossa
existência. Pela sua subjetividade, é possível, assim, considerar que um valor em particular pode ser fundamental à existência de uma pessoa enquanto tal, e ser dispensável para outra. Não é, porém, desprovida de fundamento empírico a afirmação da viabilidade de se obter um conjunto de valores pessoais comum a todos os indivíduos. E como tal, organizar-se um leque estável de valores considerados universais e inerentes aos membros da ampla comunidade, em qualquer sociedade, independentemente da sua cultura.
Os valores são princípios norteadores das aspirações, ações e avaliações, instituindo normas, sejam individualmente ou socialmente, para obtenção do que se necessita ou se deseja.
As organizações também possuem seus valores, direcionando ações para a realização de metas. Eles constituem o núcleo da cultura organizacional, definindo o equilíbrio das instituições sociais.
Somente a 'construção cultural' de um povo determinará, portanto, o seu grau de civilização.
Essa 'arquitetura' não se faz senão no decorrer de muitas décadas, depurando-se princípios individualizados, até o estabelecimento de um senso comum, eixo de convergência dos valores pessoais, contextualizados, então, na conduta da prática comunitária.
(Caos Markus)
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