(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
QUARTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2013: "METACOGNIÇÃO NO AUTOCONHECIMENTO"
Ao se falar em auto crítica, importante é verificar, antes, o que não é autoavaliação. Não se trata de pedir para que a pessoa, estudante, funcionário etc., atribua-se uma nota seja por escrito ou oralmente, porque isto é autonotação. A autoavaliação trata-se de um processo onde é preciso desencadear resultados internos, tendentes a modificar estruturas na mente de quem a realiza. Futuramente, com o passar do tempo, ou ao mesmo tempo, a autoavaliação poderá contribuir com a alteração do olhar e do agir de quem agora se autoavalia. A autoavaliação é um olhar profundo e sério sobre seus atos e posturas. Na escola, nas empresas onde quer que esse procedimento seja praticado, deve ser orientado e assistido, pois não temos bem desenvolvida essa cultura autoavaliativa. Sempre fomos bastante examinados, testados e provados pelos outros, mas pouco fomos avaliados e, por efeito, quase nunca usamos da autoavaliação. Os bons processos de autoavaliação são construídos de maneira participativa e devem ser elaborados com vistas a objetivos bem definidos. Ao pedirmos para pensarmos sobre nossas rotinas, nossas ações e omissões, nossas potencialidades e fragilidades dentro de um contexto, estamos iniciando um processo de autoavaliação. Se oralmente ou por escrito, irá depender do propósito e do estágio das pessoas e da organização com o objetivo da realizá-la. O cuidado ético daquele que lida com pessoas em processos de autoavaliação pode fazer toda a diferença. Se os resultados forem canalizados para a exposição e ou punição, perde-se a iniciativa e e a oportunidade de prosseguimento, pelos os colaboradores, com a sinceridade imprescindível em autoavaliação. Na escola ela deve ser assistida e encorajada, se oralmente ou por escrito vai depender da idade, clima e cultura da organização. O mesmo vale para as demais organizações. O maior ganho do desenvolvimento da autoavaliação, seja no processo pedagógico ou da gestão de pessoas é, sem dúvida, o desenvolvimento da cidadania autônoma e responsável. Autoavaliar-se pode levar o indivíduo a outro processo, chamado de metacognição. Na transcendência desse 'conhecer', há todo um sistema, contingente da sentença: quando penso 'no que fiz', 'no que aprendi', 'como fiz' e 'como cheguei ao que fiz e aprendi', então, verdadeiramente aprendi. Autoavaliar-se não se resume a apontar os defeitos próprios, tampouco em ser narcisista, principalmente em detrimento dos demais membros do grupo. A autoavaliação nos remete ao sentido da verdadeira máxima socrática: "Conhece-te a ti mesmo".
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