Algumas teorias da Linguística textual nos auxiliam na compreensão do texto literário, e a intertextualidade (estudada por essa área), é um fenômeno presente em muitas dessas escritas. Ignorando este recurso, mais dificilmente o leitor chegará a uma interpretação coerente, não conseguindo entender o projeto ‘de dizer’ do autor, pois quando este se utiliza de intertextos para construir um novo texto não o faz por caso, tem sempre uma intencionalidade, cabendo ao leitor perceber os seus sentidos, só possível através dos conhecimentos prévios de outros textos. Isso não o impedirá de atribuir uma significação ao texto lido, mas poderá levar a leitura a outros enfoques, não o proposto pelo autor. O desconhecimento do intertexto comprometerá a interpretação da nova produção.
Por isso se faz necessário conhecer os elementos constituintes de um texto, porque, afinal, apresentam não só os conceitos de intertextualidade, mas as suas formas, isto é, a implícita e a explícita, mostrando a importância destes procedimentos à construção dos 'efeitos de sentido' da escrita.
Ao se propor a ideia de compreensão dos resultados da acepção e não o nexo do texto, a ênfase é dada à primeira expressão, tornando-a mais viável, pois, em se tratando de texto literário, não se pode pensar em apenas um discernimento, por este gênero trazer em sua essência a polissemia, as várias possibilidades de significados textuais.
A pluralidade de leitura e de sentidos pode ser maior ou menor, variável conforme a linguagem, do modo como foi constituído, do explicitamente revelado e do implicitamente sugerido; por um lado, dependendo da ativação (iniciativa do leitor) de conhecimentos de naturezas diversas; e por outro lado, da sua atitude cooperativa perante o que lê
Há necessidade, então, de o leitor possuir determinadas informações prévias acerca do intertexto, a fim de não atribuir somente um sentido ao novo texto. Pois, caso não detenha esse conhecimento, muito provavelmente construirá um senso afastado da realidade do outro em construção.
Nesse contexto, permite-se ainda afirmar, o leitor não deve se deixar levar pelo empirismo, isto é, considerado o caráter textual polissêmico, facilmente ocorre o erro de se aceitar qualquer sentido a ele dirigido. É indispensável, portanto, esclarecer que o sentido não está no texto, nem no leitor, mas na interação entre ‘texto-leitor-autor’.
Estes são os motivos de, além da instrução já adquirida, o leitor também precisar focar as pistas deixadas pelo autor. E esses indícios podem estar nos intertextos. Nem por tal razão ele deverá ficar preso às amarras do texto. A riqueza polissêmica da literatura é um campo de plena liberdade, não ocorrente em outros linguagens. Daí provém o próprio prazer da leitura: ela mobiliza mais intensa e inteiramente a consciência do leitor, sem obrigá-lo a manter-se cerceado ao cotidiano.
Por isso se faz necessário conhecer os elementos constituintes de um texto, porque, afinal, apresentam não só os conceitos de intertextualidade, mas as suas formas, isto é, a implícita e a explícita, mostrando a importância destes procedimentos à construção dos 'efeitos de sentido' da escrita.
Ao se propor a ideia de compreensão dos resultados da acepção e não o nexo do texto, a ênfase é dada à primeira expressão, tornando-a mais viável, pois, em se tratando de texto literário, não se pode pensar em apenas um discernimento, por este gênero trazer em sua essência a polissemia, as várias possibilidades de significados textuais.
A pluralidade de leitura e de sentidos pode ser maior ou menor, variável conforme a linguagem, do modo como foi constituído, do explicitamente revelado e do implicitamente sugerido; por um lado, dependendo da ativação (iniciativa do leitor) de conhecimentos de naturezas diversas; e por outro lado, da sua atitude cooperativa perante o que lê
Há necessidade, então, de o leitor possuir determinadas informações prévias acerca do intertexto, a fim de não atribuir somente um sentido ao novo texto. Pois, caso não detenha esse conhecimento, muito provavelmente construirá um senso afastado da realidade do outro em construção.
Nesse contexto, permite-se ainda afirmar, o leitor não deve se deixar levar pelo empirismo, isto é, considerado o caráter textual polissêmico, facilmente ocorre o erro de se aceitar qualquer sentido a ele dirigido. É indispensável, portanto, esclarecer que o sentido não está no texto, nem no leitor, mas na interação entre ‘texto-leitor-autor’.
Estes são os motivos de, além da instrução já adquirida, o leitor também precisar focar as pistas deixadas pelo autor. E esses indícios podem estar nos intertextos. Nem por tal razão ele deverá ficar preso às amarras do texto. A riqueza polissêmica da literatura é um campo de plena liberdade, não ocorrente em outros linguagens. Daí provém o próprio prazer da leitura: ela mobiliza mais intensa e inteiramente a consciência do leitor, sem obrigá-lo a manter-se cerceado ao cotidiano.
(Caos Markus)
Nenhum comentário:
Postar um comentário