Logo após o Período Colonial, o Brasil abriu-se às novas culturas, hoje apresentando o resultado da integração de imigrantes de todas as partes do mundo constituindo o povo brasileiro. Atualmente, não se necessita de imigração para que os povos atribuam à sua própria cultura fatores externos a ela. O fenômeno da ‘globalização’ tem papel primordial nessa sequência, porque, através das mídias de economias dominantes, suas culturas permeiam o mundo todo.
Tomada como parâmetro essa aldeia global, incapaz de suprimir expressões culturais localizadas, há que se admitir por irrecusável a tolerância na multiculturalidade, pois a natureza do homem é a sua cultura. Não preservá-la é transgressão cometida pela prevalência do poder financeiro, sempre desprovido de conteúdos, valores e símbolos vinculados à intimidade do caráter plural na diversidade dos povos e das etnias.
As salas de aula refletem esse contexto de diferenciais, exigindo, por premissa, a formação de profissionais imbuídos de senso crítico ao trabalhar a diversificação.
Um desses conteúdos é o preconceito racial, onde o estereótipo racial-democrático é destituído quando indivíduos provenientes dessa diversidade são induzidos à falsa auto-consciência de se pretenderem brancos, já que nessa cor de pele se institui por séculos o poder social assentado nos privilégios de ordem econômica. Tal manifestação preconceituosa, em relação a si e ao próximo, não deve ser atingida pelo professor tão somente no âmbito das relações interpessoais e sim concebida a fim de questionar os mecanismos mantenedores dessa situação.
Construir o currículo escolar com base nessa tensão não é tarefa fácil, certamente requerendo do professor outra postura, pela adoção de estratégias ainda não usuais por envolverem diferentes objetivos face novos conteúdos, sob formas de avaliação correspondentes à incorporação de saberes atualizados. Ao educador será implicitamente solicitado estar disposto para se capacitar na reformulação do currículo e da prática docente baseada nas perspectivas das identidades de classes e grupos subalternizados.
(Caos Markus)
Tomada como parâmetro essa aldeia global, incapaz de suprimir expressões culturais localizadas, há que se admitir por irrecusável a tolerância na multiculturalidade, pois a natureza do homem é a sua cultura. Não preservá-la é transgressão cometida pela prevalência do poder financeiro, sempre desprovido de conteúdos, valores e símbolos vinculados à intimidade do caráter plural na diversidade dos povos e das etnias.
As salas de aula refletem esse contexto de diferenciais, exigindo, por premissa, a formação de profissionais imbuídos de senso crítico ao trabalhar a diversificação.
Um desses conteúdos é o preconceito racial, onde o estereótipo racial-democrático é destituído quando indivíduos provenientes dessa diversidade são induzidos à falsa auto-consciência de se pretenderem brancos, já que nessa cor de pele se institui por séculos o poder social assentado nos privilégios de ordem econômica. Tal manifestação preconceituosa, em relação a si e ao próximo, não deve ser atingida pelo professor tão somente no âmbito das relações interpessoais e sim concebida a fim de questionar os mecanismos mantenedores dessa situação.
Construir o currículo escolar com base nessa tensão não é tarefa fácil, certamente requerendo do professor outra postura, pela adoção de estratégias ainda não usuais por envolverem diferentes objetivos face novos conteúdos, sob formas de avaliação correspondentes à incorporação de saberes atualizados. Ao educador será implicitamente solicitado estar disposto para se capacitar na reformulação do currículo e da prática docente baseada nas perspectivas das identidades de classes e grupos subalternizados.
(Caos Markus)
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