REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2013: "A SÍNTESE DIALÉTICA DA TRANSFORMAÇÃO"
As teorias críticas reprodutivistas, bastante em voga na década de 70, não chegaram a apresentar uma proposta para a educação, denunciando tão-somente a reprodução das mazelas sociais no interior do processo de ensino.
A escola é um aparelho difusor da ideologia dominante. Ela desencadeia uma violência simbólica; é uma escola dualista, ao ministrar um tipo de ensino privilegiado nas instituições de ensino fundamental e médio de padrão superior, acessível apenas às elites. E um ensino de segunda ordem, empobrecido, na formação primária profissional dirigido às classes subalternas.
Essas teorias deixam à mostra os mecanismos de dominação da sociedade pelas elites dirigentes, utilizando-se do aparelho escolar como reprodutor de sua ideologia.
Por outro lado, é de inegável reconhecimento -no pensamento intelectual marxista- a possibilidade de a escola propor uma ideologia contra-hegemônica. Esta se instaura a partir do momento em que educandos e educadores aproveitam as lacunas ou espaços permitidos pelo sistema, assim contribuindo na superação da marginalidade social, articulando uma escola voltada a trabalhar os conteúdos sob os paradigmas das necessidades dos dominados.
A impotência das teorias críticas reprodutivistas é superada a partir da síntese dialética, ao colocar a capacidade de luta e transformação na mão dos educadores.
Identifica-se, assim, no cerne do processo educativo, um poder real, embora limitado. Poder vigilante, na medida em que se capta a tarefa específica da educação, inserida no contraditório da sociedade capitalista.
(Caos Markus)
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