Hammer ainda virá. Mil uma noites já se passaram; estivemos náufragos como Crusoé, quando um outro césar buscava em Swift inspiração para as suas viagens em férias ao fantástico primeiro mundo de Júlio Verne; e vieram os vis roedores juntar-se aos nativos.
O rato roeu a roupa do rei de Roma; a aranha arranha o jarro, o jarro arranha a aranha. Puro exercício de linguagem.
Hammer virá e Andersen será primeiro-ministro a contar histórias para os meninos de rua, ensinando que criança nenhuma nasceu para morar em esgoto, que para lá é que o som do mágico músico levará a podridão planaltina.
Que Pasárgada, que nada! Quem me ensinou a nadar foram os peixinhos do mar; Robson que fique e curta a sua ilha-fidel, tocando “charuto bichado” de músico amador. Não sou mais apenas um rapaz latino-americano e desespero não é moda 2013. Chega de pavão misterioso. O Brasil não é uma galinha morta que se venda a qualquer preço de banana tropical. O capitalismo financeiro globalizado não dá direito a ninguém de fazer do país fundo de quintal.
Desde o início, ninguém quis república alguma, porque nem sabiam o que era aquilo. Mas não faz e nunca fez diferença. Por isso, na seleção natural das espécies a política brasileira sobreviverá ao banquete canibal, porque não outro será o destino da fauna liberal: devorar-se até a própria extinção.
(Caos Markus)
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