SALÁRIOS DOS PROFESSORES: QUEM, DÁ MAIS?
O valor real dos salários dos professores das universidades públicas variam enormemente, é claro, e não só com a inflação, mas, hoje, mais do que nunca, com a irrevogável lei da oferta e procura, agora no contexto do 'valor de mercado'.
O relatório da subcomissão de financiamento da Comissão Nacional ( Comissão Presidencial estabelecida pelo governo José Sarney para avaliar e fazer sugestões para a reformulação do ensino) assinalava em 1985 que "os salários vigentes podem ser impeditivos para atrair professores efetivamente em tempo integral, não para recompensar aqueles que apenas dão aulas e não fazem pesquisa ou prestam serviços. O pagamento de 40 horas para que se cumpra apenas a carga de aulas usual implica uma remuneração acima dos preços de mercado. Dados de 1984 do IBGE (PNAD) já indicavam que os professores de ensino superior que trabalham 40 horas ou mais por semana na ocupação principal percebem rendimentos mensais que são, em média, ligeiramente superiores aos dos outros profissionais de nível superior (13,9 salários mínimos contra 12,3)". Esta situação tornou-se ainda mais "favorável" com os reajustes de meados de 1987.
(copydesk, Caos Markus)
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