O gestor de planejamentos da contemporaneidade está e prosseguirá em constante formação, pois, em um dinâmico contexto, não tem em mãos a maioria absoluta das soluções possíveis e cabíveis para satisfazer as necessidades de todos ao seu redor. Desta forma, o gestor educacional é também um ser aprendente, sem respostas imediatas e soluções instantâneas aos desafios no seu cotidiano.
Limitações não o isentam da constante busca de 'competência conceitual', no exercício mais eficiente de sua função, permeada de desafios e indicadores de qualidade na educação escolar.
Definir se uma escola oferece realmente essa educação de qualidade é uma questão pendente de análise, pois, vários são os fatores usados nessa avaliação.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a qualidade se transformou em um 'conceito dinâmico', objeto de permanentemente adaptação num mundo a experimentar, por si só, profundas transformações. Apesar das diferenças conjeturais, essa qualidade deve capacitar a todos, mulheres e homens, a fim de participarem plenamente da vida comunitária, identificando-se, também por si próprios, 'cidadãos do mundo'.
A UNESCO aponta um conjunto de variáveis interferentes na qualidade da Educação. É fundamental, portanto, não se distanciar da confirmação: qualidade é um conceito histórico, que se altera no tempo e no espaço, vinculando-se às demandas e exigências sociais de um dado processo.
Esse conjunto de ambiguidades pode ser definido como as 'referências' da qualidade na educação, tendo por objetivo principal auxiliar a 'comunidade escolar' a compreender os pontos fortes e fracos, mensurar a melhoria da instituição, o fazendo na condição de co-partícipe dos planejamentos dinâmicos no sistema educacional.
Generalizadamente, consideram-se seis os indicadores de qualidade existentes: ambiente educativo; prática pedagógica e avaliação; gestão escolar democrática; formação e condições de trabalho; espaço físico escolar e permanência/êxito dos alunos.
A transição atual nos sistemas de educação, embora sugestiva de "falência" qualitativa, é o caminho rumo à inevitável e indispensável absorção de sucessivos re-conceitos, à mercê, ainda, de assimilação, observando-se a existência, hoje, de uma recíproca inversamente proporcional: à velocidade de inovações não corresponde a esperada celeridade de ressignificações, base da interação quando se almeja padrões de excelência qualitativa.
(Caos Markus)
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