REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
domingo, 12 de maio de 2013
QUINTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2013: "DINHEIRO, UM VEÍCULO"
Com a criação do dinheiro, e o seu desdobramento mais próximo -a propriedade privada, o homem esteve motivado a produzir sempre mais do que o estritamente necessário ao seu próprio consumo, substituindo, trocando a sobra, o excedente por poder e garantia de poder no futuro. Que tal situação modificasse constantemente as suas relações, consagrando ou privilégios ou desvantagens com o surgimento de classe sociais, isso seria inevitável.
Daí, a expressão "proletário", contemporaneamente utilizada para designação totalmente diversa da sua verdadeira origem, significou no passado, quando conhecida por "proletarii", a divisão de eleitores perfeitamente qualificados como cidadãos, e cuja propriedade individual fosse inferior a 10.000 "asses" de cobre.
Agora, já no terceiro milênio, decorridas muitas etapas do desenvolvimento econômico da civilização humana, obviamente é inadmissível qualquer ingenuidade no trato do dinheiro como mercadoria que de fato ele é, independente da sua função primordial, quando então não passava de veículo intermediário das necessidades de sobrevivência do homem na terra.
Hoje, avaliar todo e qualquer projeto norteado exclusivamente nos aspectos econômicos, pela propriedade privada ou coletiva, desprezando-se a destinação social do dinheiro e não considerando outras culturais necessidades do ser humano, será flagrante desatenção aos erros do passado, além de descaso para com efetivas exigências da vida moderna, voltada para o homem em sua integridade, e não reduzida exclusivamente às frágeis garantias de felicidade pela 'estabilização financeira' de um país, de um continente, ou de múltiplas regiões.
(Caos Markus)
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