REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quinta-feira, 14 de março de 2013
QUARTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2013: "EDUCAÇÃO PARADOXAL"
Com bastante frequência, a Educação é observada diante dos paradoxos sociais, olvidando-se que ela, por si só, também constitui um paradoxo. Pois, de início, tornou-se, com raras exceções, um paradoxo etimológico, sua prática constituindo-se em 'inducação' (que não abre o potencial do aluno), visão e método contrários àquilo que está no significado original da palavra educação ("que abre ").
Melhor esclarecendo esta assertiva, é necessário considerar que a palavra educação tem origem no verbo latino "educere", a significar 'puxar para fora', 'deixar sair', 'conduzir para o alto'.Daí se formaram as palavras "educare" e "educatio", com suas derivações em português.Abrir o caminho, puxar para fora, deixar sair, conduzir para o alto... o potencial inato do ser humano. Instigar e propiciar o desenvolvimento das habilidades da essência humana, eis a acepção primordial profunda da Educação. Esta, já em sua concepção primacial, bem como em sua identificação nominal, é essencialmente aberta.
Este significado corresponde às necessidades da natureza humana. Diant e do "ducere", o e(x) interpreta-se, em latim, 'de dentro para fora. O potencial, dentro do homem, deve ser aberto, libertado para fora, capacitado para funcionar como úteis instrumentos. O prioritário e o essencial da educação consiste, portanto, no desenvolvimento destas habilidades: do pensar, investigar, criar, dialogar, e do sentir, perceber, querer e fazer.
Somente com esta educação, a criança se torna verdadeiramente aberta e capaz de induzir, num processo autônomo, crítico e adequado à sua natureza, o patrimônio cultural da humanidade, do qual os educadores devem extrair (através dos mais adequados critérios) aquilo que os alunos de fato precisam saber, devendo ainda, da situação circunstancial, de tirar as razões pelas quais precisam sabê-lo. Estes conhecimentos, acumulados por muitos séculos, são importantes e, muitos deles, indispensáveis, mas a sua 'inducação', sua 'ind ução' e 'instrução' de fora para dentro, para quase nada servem ao ser humano. Não o preservam da truculência, não o capacitam como cidadão. Não contribuem eficientemente à sua felicidade. Quem não perceber o quanto a aprendizagem e a educação para o ser humano fazem necessariamente parte de sua natureza, de sua vida, pois somente por meio delas identifica-se verdadeiramente humano, quem não observar isso, jamais entenderá o ser humano, e nem poderá discernir o que seja educação propriamente dita: responsável por propiciar e estimular a abertura à realidade, capacitando para a vida, considerando o ser humano enquanto projeto sempre aberto e livre, mantendo eficazmente utilizáveis os instrumentos próprios à realização p lena e desse projeto.
O que, de uma maneira geral, se pratica hoje como educação, quase nada mais é do que a 'inducação':a indução e instrução de conteúdos nos alunos, sem escolha adequada às necessidades, desprovidas de critérios de prioridade, carentes demétodos, ausentes ambientes e situações favoráveis.
Esta a razão fundamental da educação aberta. Todavia, sobretudo, é uma questão de sobrevivência da humanidade.A Educação tem de ser aberta como a vida, como o projeto de vida de cada um. Sob esse princípio, tem de ser uma educação para o pensar independente e criativo.
Com bastante frequência, a Educação é observada diante dos paradoxos sociais, olvidando-se que el a, por si só, também constitui um paradoxo. Pois, de início, tornou-se, com raras exceções, um paradoxo etimológico; sua prática constituindo-se em 'inducação' (que não abre o potencial do aluno), visão e método contrários àquilo que está no significado original da palavra educação("que abre").
Melhor esclarecendo esta assertiva, é necessário considerar que o vocábulo educação tem origem no verbo latino "educere", a significar 'puxar para fora', 'deixar sair', 'conduzir para o alto'.Daí se formaram as palavras "educare" e "educatio", com suas derivações em português.
Abrir o caminho, puxar para fora, deixar sair, conduzir para o alto... Eis o potencial inato do ser humano. Instigar e propiciar o desenvolvimento das habilidades da essência humana, eis a acepção primordial e profunda da Educação. Esta, já em sua concepção primacial, bem como em sua identificação nominal, é essencialmente aberta.
Este significado corresponde às carências da natureza humana. Diante do "ducere", o e(x) interpreta-se, em latim, 'de dentro para fora'. O potencial, dentro do homem, deve ser aberto, libertado para fora, capacitado para funcionar como útei s ins trumentos. O prioritário e cerne da educação consiste, portanto, no desenvolvimento destas habilidades: do pensar, investigar, criar, dialogar; e do sentir, perceber, querer e fazer.
Somente com essa educação, o indivíduo, desde sua tenra idade, torna-se verdadeiramente aberto e capaz de induzir -num processo crítico, centrado na autonomia e adequado à sua natureza- o patrimônio cultural da humanidade, do qual os educadores devem extrair criteriosamente aquilo que os alunos de fato preci sam saber, devendo ainda, da situação circunstancial, identificar as razões pelas quais precisam desse saber. Esses conhecimentos, acumulados por muitos séculos, importantes, muitos deles são indispensáveis. Entretanto, a sua 'inducação', sua 'indução' e 'instrução', de fora para dentro, pouco ou nada servem ao ser humano. Não o preservam da truculência, não o capacitam como cidadão. Não contribuem eficientemente à sua felicidade.
Quem não perceber o quanto a aprendizagem e a educação para o ser humano fazem necessariamente parte de sua natureza, de sua vida, pois somente por meio delas identifica-se verdadeiramente humano, quem não observar isso, jamais o entenderá (desconhecendo, pois, a si próprio), e nem poderá discernir a educação propr iam ente dita: responsável por propiciar e instigar a abertura à realidade, capacitando para a vida, considerando o ser humano enquanto projeto sempre aberto e livre, mantendo eficazes os instrumentos úteis à realização plena desse projeto.
Hoje, generalizadamente, pratica-se como Educação o reducionismo da 'inducação': a indução e instrução de conteúdos nos alunos, sem escolha adequada às suas necessidades, desprovidas de critérios de prioridade, carentes de métodos, ausentes ambientes e situações favoráveis à evolução cuja concretude reside na realidade.
Esta a razão fundamental da educação aberta. Todavia, sobretudo, é uma questão de sobrevivência da humanidade.A Educação tem de ser aberta como a vida, enquanto projeto de vida de cada um. Sob esses princípios, há de ser uma educação cujo olhar divisa o pensar in dependente e criativo.
(Caos Markus)
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