REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2012: "CESAR E O 'SOCIALISMO' "
BRASIL, UM PAÍS ONDE - SEM MEDO DE SER FELIZ- CESAR FEZ DO SEU REINO "SOCIALISTA" O PARAÍSO DE POUCOS E O INFERNO DE MUITOS.
Pagar tributo no Brasil leva 2.600 horas/anos
Pela segunda vez consecutiva, o Brasil ganhou o título de pior lugar da América Latina para as empresas que precisam pagar impostos, em ranking que mede 18 países da região, elaborado pela publicação "Latin Business Chronicle's".
São considerados quatro fatores: impostos corporativos, impostos como uma porcentagem dos lucros, o número de formulários de declarações fiscais e o tempo gasto para preenchê-las todos os anos.
É o quesito tempo que afunda o desempenho brasileiro. A carga tributária, de 34%, é significativamente maior que a do Chile, o primeiro colocado, com 18,5%.
Mas Argentina e Honduras, que batem em 35%, superam o Brasil no ranking porque suas empresas gastam menos tempo para ficar em dia com o fisco. Em Honduras, são necessárias 224 horas por ano, na Argentina, 415.
No Brasil, são necessárias 2.600 horas, o equivalente a 3,6 meses. Se cada empresa tivesse apenas um funcionário responsável por essa tarefa, ele levaria 325 jornadas de oito horas para cumprir toda a burocracia fiscal.
Se folgasse apenas aos domingos e trabalhasse aos sábados e feriados, um ano não seria suficiente para ficar em dia com o fisco.
As medidas comparativas referem-se ao primeiro semestre deste ano.
Considerando valores, pesos e complexidade, o Brasil tem um dos piores sistemas tributários do mundo.
Tributos afugentam empresas estrangeiras.
Empresas estrangeiras interessadas em investir no Brasil encontram dificuldades para entender como funciona o sistema tributário.
Uma empresa de 'trading' de commodities encerrou as negociações com o Brasil por conta dos tributos.
As empresas acharam mais barato fazer o produto fora e importar depois.
Complexo e delicado
A cobrança dos tributos no Brasil é delicada porque não garante segurança jurídica às empresas. Um mesmo fato gerador pode ser tributado pela União, pelo Estado e pelo município ao mesmo tempo.
A instabilidade da legislação permite que tributos sejam aumentados de um dia para o outro, o que gera incerteza no investidor. Cerca de 30 normas tributárias são editadas por dia no país.
Outra marca da tributação empresarial é o recolhimento de impostos sobre o faturamento, e não sobre o lucro.
"As empresas pagam por ano R$ 14,7 bilhões em juros pelo buraco entre o pagamento de tributos e o recebimento de vendas", diz um diretor da Fiesp.
"O produto brasileiro perde competitividade com produtos menos taxados".
O outro lado
O secretário da Receita Federal, Carlos Barreto, discorda da avaliação de que o Brasil possui o pior sistema tributário da América Latina, mas afirma que são necessárias melhorias.
Diz estar "promovendo simplificações e desonerações tributárias, para ampliar a competitividade da indústria nacional, além de incentivos aos investimentos e às regularizações de empresas".
Cita ainda "a desoneração paulatina da folha de pagamento".
(copydesk, Caos Markus)
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