REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2012: "A REALIDADE IDENTITÁRIA"
Conforme determinados teóricos da causalidade na origem do desenvolvimento individual, à medida em que existe uma 'causalidade perceptiva', ela própria é função das ações anteriores do sujeito, aplicadas ao ‘real’ segundo uma interação física entre 'sujeito' e 'objeto'. Tal teoria defende uma espécie de empirismo com a presença do 'sujeito' que atuaria em nível da ação (intervenção sensório-motora), e da operação (estruturas cognitivas lógico-matemáticas).
É outra a visão, pois, compreendida na essência, quando atribui-se um ordenamento intrínseco ao 'real', cabendo ao cientista prognosticar todas as possibilidades causais dentro do universo. O denominado 'princípio da identidade' demonstra a força da validade do argumento causal por efeito de uma identificação, mesmo que incompleta, entre 'causa' e 'efeito', onde a 'causa' estaria 'contida no efeito'.
O ‘real’ é apresentado primordialmente como "irracional", cabendo ao cientista aplicar o 'princípio da identidade' e torná-lo, assim, inteligível.
Aqueles elementos que não se encaixam nessa lógica são considerados irracionais, os quais viriam a constituir uma segunda forma de
conhecimento: aquela proveniente diretamente do ‘real’.
A essa teoria opõe-se veemente crítica, face a constatação da falta de uma dedução operatória por parte daqueles teóricos, considerando então a plausibilidade de atribuir-se a lógica matemática ao ‘real’,
cabendo, ao cientista, com efeito, estruturar as suas hipóteses.
Além disso, a 'identidade' constituiria, de fato, uma das etapas de entendimento da realidade, precedida de noções como a de 'seriação' e 'classificação', precedentes à formação do aparato cognitivo do indivíduo, rumando, pode-se dizer, à 'realidade identitária'.
(Caos Markus)
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