O amor à servidão é instituído nas mentes humanas por meio de uma revolução 'sui generis' -a da indução. Não é outra a situação hoje, quando a supressão da verdade tem estimulado gerações à admiração inconsciente de um controle totalitário dissimulado por técnicas de persuasão.
Segmentos sociais estratificados rigorosamente, de forma a conviverem com a alienação, têm buscado na convulsão social uma maneira peculiar de reagir à barreira imposta às classes populares, através de fatos e argumentos considerados indesejáveis pelos chefes políticos. Contudo, essa atitude não é caracterizada pela insubmissão em si. Muito pelo contrário, a servidão é ainda a tônica nessas relações.
Vivemos, assim, sob o império da insanidade, refugiados no asilo da tragédia universal. Contraditoriamente, prevalecem no cenário político-econômico globalizado os "nacionalistas" de direita extremista e os extremados "nacionalistas" de esquerda.
Pela confirmada ineficiência dos totalitarismos, desde a Antigüidade, o aperfeiçoamento de um poder centralizado nas mãos de mandatários políticos e administradores é, no momento, a forma sofisticada de simular o desaparecimento da coação, a fim de despertar credibilidade na servidão.
Os meios de comunicação desenvolveram metodologia compatível com a tarefa pretendida pelos modernos estados totalitários. No Brasil, a verdade oculta dá lugar à mentira deslavada, quando, através dos meios midiáticos, generalizadamente, mas em especial nas programações de TV, difundem-se comportamentos excêntricos como normas admissíveis em sociedades civilizadas, e por isso devendo ser imitados. Profissionalizar a prostituição mal disfarçada, profissionalizar a corrupção, são todas mensagens veiculadas a milhões de brasileiros, com o exclusivo objetivo de condicioná-los a valores torpes, submetendo-os facilmente à servidão.
O que se opera é um eficiente processo de demência, ou seja, voltado a subtrair as mentes dos seduzidos, com a finalidade de forjar a nova "ordem moral", onde a transgressão é modelo de uma socieade amoral. Forte é o apelo para, ainda crianças, ser a maioria sugestionada à adaptação do novo "sistema social", todos isentos de pensamentos ou descontentamentos, colaborando, sobremaneira, com a manutenção desse espúrio regime.
Se até agora sobrevivemos à destruição total pelas armas nucleares, não pudemos, todavia, resistir a essa subliminar opressão a nos precipitar no caos social. Dominação esta, fruto da manipulação da verdade, em detrimento de postulados inalienáveis na evolução (com efetivo progresso) do gênero humano.
Ou retomamos o caminho seguro da recuperação mental, ou continuamos no atalho da nossa degenerescência, dementes cegos à anomalia transformada em norma de conduta.
(Caos Markus)
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