A frase "para inglês ver" foi dita pela primeira vez em 1808, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, ainda colônia.
Salvador, então a capital, estava iluminada, e Dom João VI comentara que aquela "recepção festiva" demonstrava aos ingleses ('aliados' dos portugueses) que os brasileiros o recebiam calorosamente.
A expressão, depois, tornou-se símbolo de burla nacional (ou até mesmo internacional), sempre de grandes proporções, em que são utilizados aparatos para enganar.
Dizem alguns historiadores que este rifão pode ter nascido de uma outra situação, da fingida vigilância com que os navios brasileiros "procuraravam" navios negreiros; dissimulação usada para 'agradar' aos ingleses, que haviam proibido o tráfico de escravos.
O adágio, ao que se vê no Brasil atual, resiste ao tempo, porque ainda hoje 'enganar' é hábito nacional.
(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
domingo, 1 de julho de 2012
DOMINGO, 15 DE JULHO DE 2012: "ATUALÍSSIMO VELHO ADÁGIO"
A frase "para inglês ver" foi dita pela primeira vez em 1808, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, ainda colônia.
Salvador, então a capital, estava iluminada, e Dom João VI comentara que aquela "recepção festiva" demonstrava aos ingleses ('aliados' dos portugueses) que os brasileiros o recebiam calorosamente.
A expressão, depois, tornou-se símbolo de burla nacional (ou até mesmo internacional), sempre de grandes proporções, em que são utilizados aparatos para enganar.
Dizem alguns historiadores que este rifão pode ter nascido de uma outra situação, da fingida vigilância com que os navios brasileiros "procuraravam" navios negreiros; dissimulação usada para 'agradar' aos ingleses, que haviam proibido o tráfico de escravos.
O adágio, ao que se vê no Brasil atual, resiste ao tempo, porque ainda hoje 'enganar' é hábito nacional.
(Caos Markus)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário