A linguagem internaliza amplamente a experiência direta. Para a maior parte das pessoas, toda experiência, real ou potencial, é saturada de verbalismo.
Isso talvez explique porque tantos amantes da natureza não sentem que estão verdadeiramente em contato com ela até que tenham dominado os numerosos títulos de flores e árvores; tudo como se não fosse possível aproximar-se da natureza, a menos que se conhecesse, antes, a terminologia que de algum modo mágico houvesse de expressá-la.
Este constante intercâmbio entre as 'linguagens' e a 'experiência' afasta o próprio estilo de interlocução da fria posição de sistemas absolutamente simbólicos, de maneira análoga aos signos matemáticos ou às demais formas de 'sinalização'.
Assim, o valor social primário da 'fala' reside, constata-se, na esperada eficiência do conjunto de indivíduos, conforme estejam em sintonia com o alívio das tensões sociais.
(Caos Markus)
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