No verso que eu não devo, um poema confinado, ficcionando tempo na alma contida.
O pranto seria fim desse ser que, vívida alucinação, insiste em fugidios encontros.
Desejar da confirmada impossibilidade te amar nessa comprovada eternidade,
é sentimento, vida, na causa sem efeito, o caos permanente da crise incipiente.
Eis o que, vigor algum, sequer é proposição.
Além do inexorável, porque inexaurível.
Ondes estás?!
Em teu destino sou eu o peregrino, amando divindade
moldada no entalhe que me esforço por detalhar.
Obra do meu auto-retrato, o teu rosto, a cada traço, fraco, eu refaço.
Há em ti amor do anverso.
Próximo, sem breve nem pausa, convida-nos à celebração do perene essencial.
(Caos Markus)
Um comentário:
Esse é o seu jeito de se dizer. Gostei! lindo.
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