Êta caipirada vagabunda esta, a nossa!
Masarópis jecas tatús, essa gentinha de fome nordestina até come "vrido" pra não cavar poço, sempre esperando a parte que lhe cabe neste latifúndio.
Paus-de-arara, são papagaios na arte de imitar africanos da Somália, do Zaire, Etiópia, Ruanda.. ... Anda! Anda!! Circulando! Por que essa cara feia de quem não comeu, não gostou e cospe no prato cheio de repolho com carne tirada de corvo?! Por que caçar animal morto?! Hienas, estes zés-ninguém sem eira nem beiradas, na marginalidade das margens plácidas!?
Ó! céus. Ó! azar, Tudo eu...! Cincoenta e um é melhor ideia, porque aos 50 qualquer ancião vira vagabundo. Mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo...
Ora, ora! Mas este é o meu nome: R A I M U N D O ! Assim, com todas as letras maiúsculas desta minha vida minúscula.
Seria uma rima pobre, sem alguma solução para os versos ínfimos desta tragédia grega que contenta troianos acionistas da Indústria de Secos e Molhados. Aliás, por que não, se seca é também maçada? E lenga-lenga é a cota única no direito de quem não chove nem molha? Coisas do agreste, talvez.
Agressões à parte, certamente. Mas, contudo, entretanto, todavia...
Do que falávamos mesmo?
Ora, faz mal não. A gente dá a volta por cima e sacode a poeira deste chão de estrelas no horizonte do céu de anil; com ordem e muito progresso na estreita faixa presidencial. Afinal, cantemos: "-Eu não sou cachorro não!".
Nem cachorro nem vagabundo!! Idependentemente de qualquer coisa, sei não, certeza nenhuma se cão que ladra não morde, porque no passado mordeu muito, na calada da noite dos frios porões que serviam de caserna a alguns especialistas adestrados, garras afiadas na rota do Isto é, Veja, Brasil... tortura nunca mais.
Ó! xente... Intestinamente, a farofa enroscou na garganta cortada de outras Canudos, todas saqueadas, dizimadas, folhas mortas de história que o povo conta, tiradas do cordel, na literatura repentista medieval que é o Brasil de agora.
Ó! cabra da peste, mula sem cabeça, da dengue, dos mosquitos que dormem na manidão ipiranga sob a mira miliciana da pacificação...
Ó! quantas reticências neste pobre rincão hesitante... Sem lenço nem documento, sem carteira assinada; Brasil temporário, de dois em dois anos, um século de quinhentos anos ainda e eternamente descobrindo. Ao que Holmes diria: "-Elementar, meu caro!". Para em seguida, exultante, num brado retumbante, revidar: "-É a mãe!!!".
(Caos Markus)
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