O papel do educador consiste em assumir a teoria enquanto força e poder de informação e reflexão, apartada, o mais possível, das vinculações políticas, administrativas (burocráticas) e ideológicas, não se limitando em ser um transmissor de conhecimentos já prontos, mas sim alguém capacitado a manter no educando o princípio da educação continuada, jamais confinada ao tempo escolar.
Atuando como cúmplice desse obscurantismo pedagógico, adequando, apenas, tanto o conteúdo quanto a forma de seus ensinamentos às palavras de ordem do mercado de trabalho, da competitividade e da produtividade, da eficácia restrita ao domínio da ação; agindo assim, o educador se torna subalterno de uma "filosofia" industrial, que se embala em quimeras pueris. E, o mais grave, submisso, é o grande responsável pelo analfabetismo transcendente, uma das formas mais nocivas do niilismo contemporâneo, fechada em si própria e desprovida do intenso sentido requerido pela realidade humana.
(Caos Markus)
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