Agora, falando sério, eu queria não falar; eu queria nem sequer precisar falar. Ficar quietinho em minha caverna, tendo mil idéias e não colocando nenhuma em prática, assim, num mundo meio altista, particularíssimo e indevassável. Já dei de mim o quê eu nem sabia que tinha. Quis dividir sonhos com quem não admitia sonhar; construí moinhos de vento para quixote nenhum botar defeito. Mas, agora, fantasias, só as com muito brilho e purpurina, no carnaval.
Se ainda abro minha boca ('fecha-te, Sésamo!'), é só bocejo de muita preguiça.
Agora, seriamente falando, eu quero acreditar só no que é verdadeiramente possível, e mesmo assim, possível a curto prazo, curtíssimo prazo. Não se trata de desencanto, mágoa ou qualquer coisa parecida. Alguns momentos de felicidad são o suficiente. Suficiente para mim, é natural. Não cresci nem diminuí. Talvez eu esteja encontrando o meu real "tamanho", ou, quem sabe, o 'tamanho' do meu mundo.(Marcus Moreira Machado)
Um comentário:
Gostei demais das coisas que escreve! Com certeza retorno muitas outras vezes!
Parabéns!!!
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