Consumar ou Consolidar.
Vínculo ou União.
Agregar ou Acrescer.
Instituição ou Constituição.
Padronizar ou Fomentar.
Delírio ou Lucidez.
Eu não sou o amo de palavras cativas. E não sou escravo das palavras imperativas.
Eu não as escolho, elas não me procuram. Não há conluio entre nós.
Apego-me a pegadas de pensamento já ausente, seguindo a sua trilha marcada com vocábulos.
A cada termo recolhido, um fragmento reconhecido.
Diferente de aprisionar-me, palavras são cifras cunhando signos de códigos remanescentes. Não as notas de inédita composição, mas sim notações de recomposição.
Definitivamente, não há 'delírio' em tudo o que não se vê. Muitas são as vezes que não se vê porque , 'consumado' o 'vínculo', 'agrega-se' à 'instituição' 'padronizada'. Então, nem de fato se antevê.
'Constituídos' por 'acréscimo'no 'fomento' à 'união', a 'lucidez' é tentada ao 'delírio' da "proximidade" que "autentica" relações.
Contudo, se o "objeto" de ambos (delírio e lucidez) pode ser o mesmo, outros são os "objetivos": o 'delírio' não sabe que é presa da sua própria aceitação; a 'lucidez' só quer da razão alcançar as pegadas, reencontrando ritos de passagem.
(Marcus Moreira Machado)
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