REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
SEXTA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2013: "NORMAIS E ALIENANTES"
A princípio, consideremos a existência do 'alienado', do 'alienante' e do 'alienista'.
Compreendendo o antigo termo "alienista" no seu correlato e atual vocábulo 'Psiquiatra', haveremos de admitir, por analogia, a acepção de "alienado" como a condição do hoje chamado 'louco', um "estranho" no na sociedade. E como de louco todos temos um pouco, por que não considerarmos a nós próprios como "estranhos terrestres"?. Sim, caberá a pergunta: "Mas haverá então terrestre que não seja estranho?". Ao que eu responderia: "-Sempre existem os autodenominados "normais". Estes eu não considero, por consequência, terrestres, apenas alienantes.
(Caos Markus)
QUINTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2013: "O GÊNIO DA LOUCURA"
Submisso, não compreende o homem contemporâneo a relatividade dos conceitos emblemáticos. Curva-se à verdade.
E o que é a verdade?
De fato, hoje o homem intelectual tornou-se uma criatura dada a explicações. Somente por isso, a conscientização das massas populares é pura mistificação, porque impede o despertar da consciência individual. Não por outro motivo, é preciso dispensar a política um tratamento tal que ela não venha a prejudicar a vida do espírito, pois a pluralidade - pressuposto a ser assumido de forma resumida pela imaginação no diálogo do pensamento - vem sendo ameaçada desde o início da modernidade.
Pois, como jamais houve na história da humanidade uma revolução consentida, não haverá libertação que não seja uma consequência do questionamento filosófico da condição humana.
O Homem libertar-se-á quando disser 'não' ao 'sim' a que foi adestrado repetir sistematicamente; quando, enfim, pensar ao invés de idolatrar. No diálogo do pensamento está a gênese do amor. O amor, anárquico que é, rompe todas e quaisquer imposições que teimam em circunscrever os sentimentos nos limites da indução.
A alma quer mesmo o que quer: tem o seu próprio conhecimento, sentada, infeliz, na superestrutura da sua explicação, feito um pássaro que, coitado, não sabe de que lado vai voar. É no gênio da loucura que resgataremos, a cada um de nós, as profecias das verdades insondáveis.
Personalíssimos, poderemos comungar a vida em sua apoteose transcendental, porque a verdade não será nunca a primeira, totalitária, e sim a de “um senso comum que possibilita partilhar o mundo com nossos semelhantes”.
'Pensar', na pluralidade, será comprometer-se apaixonadamente com a divindade única da existência terrena - a vida.
Não se permitindo conhecer a pluralidade, o homem se recusa a compreender, afastando-se da plenitude da vida e preferindo a morte adiada, em culto ao deus-projeção de si mesmo que minimize o absurdo da imensurável existência humana.
A moderna-idade é, portanto, tão antiga quanto o ser humano, da mesma forma como dele é a capacidade humana de iniciar.
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2013: "PARLATÓRIO E FALATÓRIO"
Nos bares e nas padarias, nas praças e nos clubes, onde haja mais de uma pessoa, enfim, o assunto é sempre o mesmo, a mania não muda; é quase um cacoete (ou, quem sabe, uma catarse coletiva) falar, opinar, bradar, protestar, admitir, negar, sugerir sobre tudo quanto foi, é ou será um grande, um inédito e pomposo escândalo - no Planalto, na planície, no Palácio... E tome CPI! CPI, aliás, virou logotipo, marca, rótulo, não passa de uma sigla.
Você já percebeu como virou também moda denunciar? Denunciar o Presidente, o Governador, o Vereador, denunciar o irmão, o pai, a mãe, e o vizinho mais próximo quando não se tem quem denunciar. Comentar maldosamente que o fulano não trabalha, que ele vive de contrabando de muamba do Paraguai, é agora um exercício de cidadania, tanto quanto descobrir quem pegou a grana do INSS ou coisa do tipo. Saco! Nós nos tornamos um bando de fofoqueiros. E, pior, tudo em nome da mais cândida democracia!
Por isso essa minha indisposição para falar com seriedade, quando a pauta do dia é sempre mais o banal, a vulgaridade. Quisera também eu poder legislar, uma única vez, para proibir o lugar-comum da crescente invasão da privacidade alheia. A televisão, o rádio, a Net - em bárbara disputa por "audiência" - não fazem outra coisa senão expor a miséria e a humilhação, promovendo um incerto gigantismo das atrocidades, enfatizando os horrores, como em versão moderna dos circos mambembes medievais que buscavam atingir o público com exposição de xifópagos e das mais variadas aberrações do gênero humano. A privacidade do noticiado, a minha e a sua privacidade, estão escancaradas em nome de uma cínica liberdade de imprensa que nem liberdade sabe o que é, que corrompe o espectador com a falsa idéia de que está protegendo-o da corrupção, com a mentira de que ele é convidado a participar, quando não quer outra coisa senão devassar o particular, no pretexto de que a sociedade civil organizada clama por centenas, milhares de cidadãos-fiscais-denunciantes. O antigo parlatório cedeu lugar ao atual falatório.
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2013: "A EMANCIPAÇÃO CONSENTIDA"
No caso, o conflito cognitivo é premissa na atividade intelectual; uma restruturação, como base no progresso do conhecimento, exige sensibilidade às próprias contradições.
Uma nova ótica a enfocar a assimilação (não mais de fora para dentro, porém a conceber um indivíduo como produtor de conhecimento) se faz necessária no sentido de romper-se o formidável caos proporcionado pela constante reiteração de uma experiência de fracasso, sempre em idênticas condições.
A esse tempo, já é possível entender a desigualdade social e econômica como fruto da falta de conhecimento, conseqüência imediata da desigual distribuição de reais oportunidades educacionais, quando resta para significativa parcela da população apenas ser conduzida, reservada-lhe 'cotas de participação', limitada ao mero "reproduzir", tolhida na produção de conhecimento.
A independência de qualquer pessoa está, portanto, diretamente vinculada àquela compreensão que, se admitida, torna o indivíduo um "criador" do conhecimento. No caso, o conflito cognitivo é premissa na atividade intelectual; uma restruturação, como base no progresso do conhecimento, exige sensibilidade às próprias contradições.
Reduzidos, pois, pela alternativa do 'individualismo' e a sua metafísica da liberdade natural peculiar ao indivíduo soberano, num instante; e do 'socialismo', com seu aforisma da igualdade; não somente do ponto de partida, como do ponto de chegada'; em outro momento, temos, na Educação que conduz, um evidente elemento de opressão a configurar, pela imperfeita definição do homem, um Estado "revolucionista" (ou pela utopia da superioridade do indivíduo, ou pelo asfixiante conceito de igualdade humana).
A "babel" de hoje é bastante singular: diferentes discursos imprimem um igual sentido ao mesmo lugar-comum dos ideários de emancipação. E essa emancipação consentida é própria aos regimes que postulam na Educação um elemento condicionador, a repetir situações de "erro" e de "esquecimento" perenes.
No Brasil, hoje, proporciona-se o ingresso, ao sistema educacional falido, do egresso desvalido, tudo na ficção da ordem e do progresso, desprezando-se que a apropriação do conhecimento de dentro para fora é a única verdade indissolúvel, traduzida na mais completa renovação.
(Caos Markus)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2013: HINO BRASILIANO"
Filho de fidalgo lusitanos, Brasil, ainda em tenra idade demonstrou o seu virtuosismo em solo para violino sem cordas, a uma platéia seleta de franceses, holandeses e espanhóis, através de audições permanentes a partir do século XVI. O som magistral do seu instrumento, em perfeitas harmonias de sucessivos sustenidos, se fez ouvir em todo os continentes quando, já na juventude, entoou o cântico dos cânticos, o hino de louvor à ordem e ao progresso, tudo sob os auspícios de seu diligente tutor inglês.
Como acontece com os gênios, Brasil, ambicioso, sempre gastou mais do que podia pagar, o que lhe valeu a fama de perdulário. Pai dedicado, quis perpetuar em seus filhos a sua própria vocação, ensinando-lhes com peculiar didática a máxima de que é dando que se recebe, e de que bom mesmo é viver na flauta.
Inteligente e sensível, era pessoa de ótimo relacionamento, desfazendo-se facilmente dos bens da família se disso dependesse o sustento de suas nações irmãs, mais recentemente; não conseguiu suportar a crise econômica mundial que tem abalado seriamente a saúde financeira dos seus inúmeros amigos estrangeiros, submetendo-se, então, estoicamente a elevadas taxas de juros, na condição de fiador da formidável hipoteca internacional do século XX.
Deitado eternamente em berço esplendido, Brasil está sendo velado no Palácio da Alvorada, aberto à visitação pública pelas inúmeras CPIs promovidas em moções de pesar, depois de devidamente embalsamado por exímios taxidermistas da política nacional. É incontável o número de flores enviadas ao local, representadas por raros exemplares exótica flora amazônica. Observa-se, também a presença de muitos chefes-de-estado, todos eles já agraciados com a amabilidade típica do caráter de Brasil.
Via, satélite, o mundo chora a perda daquele que soube incomparavelmente dividir as suas riquezas minerais e agropecuárias em prol de obras assistenciais, praticando o bem sem ver a quem, na inquebrantável crença dos espíritos elevados. Todos, em uníssono, já falam de Brasil com saudades, rendendo-lhe sinceras homenagens pelo verdadeiro altruísmo que pontificou a sua existência.
Comenta-se que a notícia do passamento de tão ilustre personalidade provocou até mesmo uma quebra na Bolsa de Valores, atingindo o dólar americano cotação nunca vista antes; no paralelo de Greenwich, o câmbio teria estourado em latitude e longitude insuperáveis.
O féretro, em cortejo, percorrerá todas as alamedas cívicas do país, ocasião em que o povo unido jamais será vencido. E, na Academia de Letras, o morto será homenageado postumamente, sendo certa a publicação por congratulados “brasilianits” de uma Novíssima Enciclopédia ( com verbetes e índices remissivo), a facilitar o estudo da natureza intrínseca desse fenômeno que desígnios supremos e forças ocultas privarem de um harmonioso convívio com seus congêneres e similares.
(Caos Markus)
DOMINGO, 27 DE JANEIRO DE 2013: "CHACINAS E PORCOS"
Conhecedores da origem do mundo e do homem, narrada no primeiro livro da Bíblia, e certos de que o ser humano não principiou a sua existência sob a rude e primária forma de um porco, colocamos em dúvida a veracidade dos extermínios ora verificados pelo país afora como expressões de verdadeiras chacinas. Nem mesmo em sentido figurado, já que o vocábulo 'chacina' é derivado da palavra 'chacim', ou seja, 'porco'.
O que se nos parece é figurar nesses movimento assoladores a mais completa ruína, só verificada na mais pura tradução dos genocídios. Pois, não está o Brasil mergulhado na desintegração de suas instituições, quer sejam elas políticas, sociais, culturais e outras tantas?
É Guerra Junqueiro, em “O Regimen”, quem adverte: “A ruína bruta e o de menos. Uma parede no chão, levanta-se; um banco sem dinheiro, atulha-se de dinheiro, facilmente. Mas, a ruína moral...! A morte de milhões de almas, milhões de idéias, de consciências...! É pavoroso!”
Tratar a fragilização da economia nacional como causa, a motivar a violência institucionalizada, é faltar com a mais elementar verdade. O estado de indigência em que nos encontramos é sim consequência de um outro aviltamento - o de uma sociedade abjeta, desonrada por um regime corrupto.
A filantropia deu lugar à misantropia: a aversão aos homens e à convivência social é regra num Estado de exceções.
(Caos Markus)
SÁBADO,26 DE JANEIRO DE 2013: "IRRESPONSABILIDADE FELIZ"
Essa falta de consciência da própria personalidade, de que ainda é vítima os paraguaios originários dos guaranis, se comparada com a carência de estímulos, pela morte do ânimo, tão freqüente ainda hoje entre nós latino-americanos, não é de toda particularíssima. Assim como o regime instituído pelos jesuítas catequistas para arrancar a população indígena à "barbárie" reduziu a consciência da própria personalidade dos nativos, tornando-os irresponsáveis que se julgavam felizes, também não é raro, na atualidade, deparamos no continente americano, notadamente no Brasil, novos "selvagens incomparavelmente "mais felizes" sob o jugo de uma nova "catequese" do que sob tirania violenta mais explícita e até do que na liberdade do seu próprio meio.
Seria mesmo lícito admitir o pressuposto da igualdade absoluta e da comunidade de bens, quando parece estar a espécie humana dividida em duas criaturas - aquelas feitas para dirigir e as outras para obedecer? O que já foi denominado "servidão deliciosa" não seria, ainda, um mau hábito entre muitos de nós, acostumados à tutela?
Se assim é, se assim for, a cautela já não é tardia. Hoje vivemos mal sob um "assistencialismo" reducionista, e não damos conta de que um dia, ausente a tutela dos assistencialistas, miseráveis que somos, entregaremos nossos pescoços - e sem protesto algum! - a tiranos mais modernos. Outros caudilhos têm assumido a tarefa de preparação estratégica da submissão fatal; em nome de uma hipotética e desarrazoada "fraternidade" sindicalistas e homens públicos dividem agora o terreno da demagogia, uns e outros procurando o mesmo: homogeneizar o seu rebanho, condenado ao expurgo os que relutam à "pacificação" pretendida, ao que parece, pretendendo cnfirmar que o povo não se sujeita à tirania, não a padece: antes a ela se acomoda e a ama. Não sente o peso do jugo. Não deseja entrar em comunhão com outras nações. Não compreende mesmo que a situação política e econômica que se lhe preparou seja anormal; nem aspira outra.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE2013: "HERÓIS VIVOS"
Nos E. U. A. muitos negros existem, e o francês sabe disso, como também tem ciência de que negros existem em todos os continentes. o que provavelmente o dito 1º Mundo de fato não quer ver é a grande possibilidade do 3º Mundo, muito além de mulatas assanhadas tipo exportação, ou de negros 'desovados' em terrenos baldios daquilo que erroneamente se julga o 'quintal' do pseudo mundo civilizado, aonde a promiscuidade de gente e cachorros grassa, em versão esteriotipada de "Casa Grande e Senzala".
No Brasil há músicos e jogadores de futebol. Muitos deles, negros, são instrumentistas ou atletas que fazem o mais puro delírio do francês, do italiano, do inglês na Europa re-unificada por tudo o que pretensamente têm os europeus em comum, muito menos do que pela verdadeira identidade que guardam entre si - a arrogância como mãe da ignorância.
Talvez o intelectualizado europeu conheça do nosso carnaval somente a nudez, e não o lindo espetáculo de coreografia muitas vezes idealizado por negros que habitam a pobreza dos morros cariocas; não a nobreza da harmonia, para não falar de todo um conjunto de ricas divisões nas frases musicais dos tamborins, agogôs, surdos e ganzás.
A meta da vanguarda brasileira ainda será por muito tempo livrar-se da retaguarda estrangeira. Pois a nossa brasilidade está assentada em princípios e valores que são frutos da nossa riquíssima miscegenação racial, a fazer de homens rudes verdadeiros heróis vivos, o que de fato é condição rara e preciosa.
(Caos Markus)
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2013: "NEO NEON"
Essa de dizer que a culpa da sua alienação é o resquício da ditadura, as consequências nefastas do regime autoritário... sinceramente não pega mais. É tão cafona quanto a própria palavra cafona. É o mesmo que o sujeito dizer que bebe porque o pai dele morreu alcoólatra; não dá pra aguentar! Até quando você vai continuar assim, meio "peter-pan", pondo a culpa num pobre coitado que no lugar de mão tem um gancho?!
Num dia você abre a boca a chorar pela morte do seu ídolo, passa uma semana e você faz piadinha. Tudo bem, não que você tenha que posar de viúvo o resto de sua vida por tudo de ruim que acontece ao seu redor, mas pelo menos poderia descobrir que tem um "redor" e procurar contestá-lo e modificá-lo. Afinal, você é você mais as suas circunstâncias... Então, por que essa tolice de ser circunstancialmente vítima sempre?! Não ouça o meu conselho, ouça o do Chico: "Ouça um bom conselho, que eu lhe dou de graça/é inútil dormir, que a dor não passa". Acorda!!!
Sabe de uma coisa, moleque, às vezes eu fico pensando nessa história toda de que você é genial porque briga pelos direitos das minorias, e coisa e tal. E penso que você não passa de um panaca, um a mais a tomar parte na imensa maioria impoliticamente correta (isso pra não dizer "burra" mesmo). Não consegue nem tomar conta da própria casa.
Quem não é neonazista tem que ser neon da propaganda punk, do underground dos bueiros culturais?! Por que?!!
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2011: "MINORIAS NA MULTIDÃO"
Muito se fala em nome do futuro, como se com conjugá-lo fosse prece a um deus pagão; pouco se faz pelo presente, que a cada dia é mais página virada na história de um país.
Denunciar, denunciar, denunciar. É o que temos aprendido a fazer, como se realmente fosse a única e boa coisa a fazer. Inspirados numa falsa credibilidade daqueles que têm por ofício a arte da acusação, convivemos com as mais disparatadas idéias sobre a verdade, a ponto de duvidarmos que ela exista. Aliás, fazer com que a mentira esteja sempre em evidência é desprezar os valores positivos que deveriam nortear toda uma sociedade.
Isso tudo é mais ou menos como passar trote. A princípio a vítima se vê confusa, acreditando na brincadeira. Dependendo da ingenuidade, será maior ou menor o tempo que este ou aquele levará para perceber a cilada.
Então, por que não pensar que confundir alguém é, também, um processo de dominação?
Quando a noção de delito já está proscrita, torna-se o conceito de pecado, e vice-versa. Em nenhuma das duas circunstâncias jamais falta quem se arvore em árbitro justo e ponderado, a prescrever a pena ou a penitência para cada caso. E, novamente apropria-se a mente alheia, olvidando-se a análise apropriada na identificação e no reconhecimento das causas da transgressão.
Ao que parece, estamos em um país onde uma minoria desonesta vem sendo desbaratada por maioria escrupulosa, ou, ao contrário, o que de fato existe é uma ínfima parcela honesta resistindo aos ataques desonestos de uma multidão ignorante e prepotente. Ou, ainda, quem sabe, nenhum dos dois casos. E, de resto, o que temos é a própria honestidade relativizada, como se isso verdadeiramente fosse possível.
(Caos Markus)
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