REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
QUARTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2011: "MINORIAS NA MULTIDÃO"
Muito se fala em nome do futuro, como se com conjugá-lo fosse prece a um deus pagão; pouco se faz pelo presente, que a cada dia é mais página virada na história de um país.
Denunciar, denunciar, denunciar. É o que temos aprendido a fazer, como se realmente fosse a única e boa coisa a fazer. Inspirados numa falsa credibilidade daqueles que têm por ofício a arte da acusação, convivemos com as mais disparatadas idéias sobre a verdade, a ponto de duvidarmos que ela exista. Aliás, fazer com que a mentira esteja sempre em evidência é desprezar os valores positivos que deveriam nortear toda uma sociedade.
Isso tudo é mais ou menos como passar trote. A princípio a vítima se vê confusa, acreditando na brincadeira. Dependendo da ingenuidade, será maior ou menor o tempo que este ou aquele levará para perceber a cilada.
Então, por que não pensar que confundir alguém é, também, um processo de dominação?
Quando a noção de delito já está proscrita, torna-se o conceito de pecado, e vice-versa. Em nenhuma das duas circunstâncias jamais falta quem se arvore em árbitro justo e ponderado, a prescrever a pena ou a penitência para cada caso. E, novamente apropria-se a mente alheia, olvidando-se a análise apropriada na identificação e no reconhecimento das causas da transgressão.
Ao que parece, estamos em um país onde uma minoria desonesta vem sendo desbaratada por maioria escrupulosa, ou, ao contrário, o que de fato existe é uma ínfima parcela honesta resistindo aos ataques desonestos de uma multidão ignorante e prepotente. Ou, ainda, quem sabe, nenhum dos dois casos. E, de resto, o que temos é a própria honestidade relativizada, como se isso verdadeiramente fosse possível.
(Caos Markus)
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