Em autoavaliação, um grande desafio é tornar alunos passivos em ativos, capazes de assumir responsabilidade e gerenciar a própria aprendizagem, porque a passividade é cruel. Ela limita, até mesmo impede, o desenvolvimento das habilidades ao longo da vida. Espera-se que os alunos pensem, avaliem-se, aceitem desafios e sejam colaborativos. Mas, infelizmente, há uma tendência em negar-lhes a possibilidade de determinar o que foi aprendido e, então, planejar intervenções .Uma das dificuldades da autoavaliação é a falta de costume de pensar sobre a prática, tanto do aluno quanto do professor. Em geral, observado em várias áreas profissionais, pensar, refletir, é indispensável. Não conseguimos, porém, nem nos expressar. Porque não praticamos a autoavaliação. E não é só na avaliação, mas no dia-a-dia mesmo, percebendo o que ficou, colocando no papel, refletindo sobre aquilo. Analisar os próprios pontos fortes e as dificuldades, voltados ao planejamento de ações de superação, obriga a esforço e exercício diários, principalmente quando a caminhada profissional também exige trabalhar estimulando outras pessoas a desenvolverem sua aprendizagem de igual maneira.Viabilizar a autoavaliação, propiciando a reflexão do aluno sobre seus avanços e dificuldades, contribui com a autonomia e comprometimento
discente focado no aprender, pois as atividades autoavaliativas impelem os educandos a reexaminarem seus gestos, correlacionados aos seus papéis na na aprendizagem.
Todo esse procedimento é, ainda assim, apenas etapa preliminar de um outro
processo, sistematizado e sequencial,cujo tempo de existência equivale ao da permanência do sujeito na terra, desde o aprendiz até o profissional habilitado. E mais além, mesmo em se tratando do indivíduo a refletir isoladamente, ou a conviver socialmente, seja essa co-existência vivenciada através de poucos ou muitos coletivos institucionalizados.
(Caos Markus)
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