REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
domingo, 14 de abril de 2013
SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2013: "ACREDITANDO NO IMAGINADO"
Entre nós brasileiros é bastante próxima a familiaridade a nos aproximar do lendário. De nada valendo como uma imperativa advertência, ainda por muitos e muitos anos acreditaremos em fadas, duendes, gnomos, reis e políticos, porque o fantástico é surpreendentemente mais crível.
Ainda sonharemos com a liberdade mais assimilável de um gênio da lâmpada de Aladin. E preferiremos viajar num mágico tapete para conhecer as riquezas saqueadas por um Ali Babá qualquer e a sua corja safada. Ou então aguardaremos um Robin Hood voltar, certos de ser ele o benfeitor que a todos nos alimentará e vingará de um vago e indefinido mal capitalista.
Ainda insistiremos na falsa idéia de uma ultrajante humildade, no dualismo do "ter" e do "ser".
Repetidamente ouviremos histórias de outros povos, que em tudo se identificam com o nosso imaginário.
Talvez isso explique a razão de até hoje ainda não termos tirado a fantasia. Porque apreciamos nessas histórias os nossos próprios personagens, interpretados por atores-bufões, mal pagos para fazer pilhéria até mesmo da própria sorte.
Aplaudimos o fascínio de um fantástico poder a nos governar com tributos e promessas, com promessas e caridade. E isso a tal ponto de rendermos tributo à benemerência da filantropia, erroneamente indentificada como fruto de políticas sociais.
Somos pobres e não sabemos.
Somos o que queremos, quando já nos basta acreditar ser tudo o pouco que temos, imaginando que nada devemos.
(Caos Markus)
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