O trabalhador deve repudiar, com muito vigor (porque nefasta aos seus interesses imediatos, quer materiais, quer morais) a colaboração de classes. Esta apenas prepara o enlace definitivo do proletariado ao jugo capitalista, no advento do fascismo. O proletariado não possui a escolha dos meios. Por isso, a sua conduta é ditada pelo capitalismo. A violência organizada e sistematizada obriga a resposta com violência igualmente organizada e sistematizada. À força deve-se opor a força.
O proletariado, em consequência, da mesma maneira que o capitalismo, também deve estabelecer seu sistema de defesa e de ataque; deve traçar o seu plano de destrutivo e construtivo; agrupar todos os elementos do problema que se propõe resolver e organizar suas forças, levando em conta, sempre, o objetivo a ser alcançado, e considerando as modificações frequentes nas quais o seu adversário planeja estrutura e ação.
A primeira tarefa do proletariado consiste em racionalizar a sua própria organização interior, e em escala internacional, se quiser com vitória contra o capitalismo.
Importa que unifique a sua organização sobre o plano mundial, sem deixar de levar em conta as necessidades de cada dia.
O proletariado precisa nessa empreitada estabelecer um princípio geral de organização, para o presente e visando o futuro. E por esta razão, ele deve se opor a 'organizações' que já conhece, as do capitalismo, afastando-se da natureza das instituições que combate. Ou então a luta será inútil e a derrota, antecipadamente, a única certeza.
Na sua própria organização, a sua força de ataque.
(Caos Markus)
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