REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
TERÇA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2013: "O POVO NO CALENDÁRIO"
Considerando o tempo na História, ainda a pouco não se falava de neoliberalismo nem de Sustentabilidade Ambiental, ou da inclusão de um sem número de minorias (tantos segmentos, todos com direitos "assegurados" por cotas várias, bolsas múltiplas, e até vale-cultura); nem de eventos, shows ("de graça") patrocinados pelo Poder Público aos governados da plebe rude.
Houve outra época em que as estações eram melhor definidas, com calor no verão e frio no inverno, e sem represa inundando florestas ou qualquer conhecimento sobre uma camada de ozônio; ou muito menos de um perigo no desequilíbrio do ecossistema em virtude de nefasta interferência do homem nos desígnos da mãe natureza.
Noutras décadas, de eras não tão priscas assim, existiram duas especies de pessoas, somente: as que estavam de um lado e as que não estavam desse, mas sim daquele outro. Ou melhor, dois comportamentos até então: os que falavam e os que faziam calar a boca. Como e porque alguns falavam (e o que falavam) é uma outra história. Como e porque alguns, não poucos, faziam calar a boca dos primeiros, não é uma outra história, nada diferente em razões e falta de razões.
De lá para cá, anarquistas e ateus tornaram-se governantes e ministros da eucaristia; o tráfico de entorpecentes e a polícia de pacificação nas favelas ocuparam maior destaque na mídia que, por sua vez, de rabo preso com o leitor (porque sem ele não dá para não justificar) invadiu a privacidade e o anonimato da cidadania, inventando que a ninguém era possível mantê-la, imbuindo-se do mister de suscitar aprovação ou desaprovação para assuntos variados no tema, na necessidade, na verdade ou na falta dela. Tudo sempre "comprovado" pela 'deusa-estatística': "que o povo sabe o que quer", mesmo que o tal povo jamais tivesse pensado em dividir com o próximo algo além da comum alienação.
Parece, enfim, que houve um outro tempo, além deste que só o calendário deixa para trás.
(Caos Markus)
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