REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
DOMINGO, 28 DE OUTUBRO DE 2012: "DISCRIMINADOS, DESDE SEMPRE"
D. João VI se estabeleceu no Brasil trazendo com ele farta quantidade de intelectuais lusitanos, e outros convidados de França, Espanha, Inglaterra e Itália. A chegada de inúmeros forasteiros, hospedados quase que imediatamente nas residências aqui existentes e de propriedade daqueles que já se consideravam o povo brasileiro,expulsos, tal qual fizeram outrora com os índios, quando se apossaram de suas terras e ali demarcaram terrenos imensos, talvez tenha sido o ponto máximo da descentralização ocorrida no país.
O que dizer de um súbito despejo, de uma grande quantidade de cidadãos já estabelecidos e vivendo em sociedade, sendo banidos para o nada?
Partimos assim, do princípio da situação periférica das cidades brasileiras, a começar pela fluminense. Isso fazia surgir o fenômeno que hoje classificado como 'êxodo urbano'.
Somos, em relação à educação brasileira, fruto dessa reurbanização, bem como o são, a nossa raiz gramatical, linguística, e as suas inúmeras variações.
Não somente no que se refere ao fenômeno migratório dos lusitanos, mas também, do fato de que este e outros processos discriminatórios objetivaram o isolamento de nossos dialetos portugueses, das nossas variantes linguísticas, provocando assim, o surgimento de uma norma culta de comunicação, tanto verbal como gramatical.
Novos hábitos e costumes, do linguajar de "arrasto", que se confundia com o já existente no Brasil, com palavras tupis e guaranis já incorporadas à nossa Língua Materna.
Percebemos que, desde então, as divisões e as discriminações (as dos dialetos, inclusive) no Brasil são menos geográficas, e sim mal disfarçadamente sócio-culturais.
(Caos Markus)
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